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Sinalização ruim coloca em risco quem chega a pé ao câmpus de Ceilândia

A principal via de acesso conta apenas com uma faixa de pedestre

postado em 16/04/2013 18:02
A aluna de farmácia Lorena Moreira, 22 anos, utiliza o transporte público para chegar ao câmpus de Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB). Antes, porém, ela precisa se aventurar na travessia da Avenida Elmo Serejo. A via, que vai em direção a Taguatinga, é a mais próxima do câmpus e possui apenas uma faixa de pedestre próxima ao local. O estudante Odair Silva, 19 anos, que também enfrenta o perigo diariamente, alerta: "Ninguém se machucou ainda, mas o trânsito é muito intenso. Tinha que ter outra faixa de pedestre e talvez até uma passarela, porque sempre tem gente chegando e saindo".

O estudante Odair Silva, 19 anos, enfrenta o trânsito diariamente para chegar ao câmpus da UnB CeilândiaA faixa de pedestre existente não basta para o fluxo de pessoas e, principalmente, de carros que passam por ali. Além disso, a sinalização não cobre toda a extensão da travessia e termina antes da via de entrada de carros ao câmpus. O vigilante Fabiano Pereira de Almeida vive escutando reclamações de quem passa pela portaria. "Todo mundo reclama dessa faixa, é muito mal sinalizada ", diz.

A diretora do câmpus UnB Ceilândia, Diana Pinho, afirma já ter solicitado mais de uma vez ao Detran-DF e ao Departamento de Estrada e Rodagens (DER) do DF a colocação de um semáforo ou a construção de uma passarela no local. "A faixa de segurança existente não resolve e muitas vezes nem é respeitada pelos motoristas", afirma.

[SAIBAMAIS]De acordo com a assessoria do DER, a Avenida Elmo Serejo não faz parte da jurisdição deles. Já a assessoria do Detran informou que, primeiramente, é necessário desenvolver estudos para analisar o impacto da mudança sugerida no trânsito. O órgão, no entanto, não confirmou se existe algum projeto em andamento, pois ainda está consultando o arquivo do departamento de engenharia, responsável pelos estudos de viabilidade técnica.

A Administração Regional de Ceilândia informou que não tinha conhecimento da situação enfrentada pelos alunos e funcionários do câmpus de Ceilândia, mas o administrador, Ari de Almeida, comprometeu-se a levar a demanda para os órgãos do governo com o intuito de viabilizar a melhor solução para o problema.

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