postado em 26/04/2013 15:14

O movimento alega que estudantes de medicina foram proibidos de usar salas para projetos de extensão ou estudos e que algumas aulas foram transferidas para outros blocos do câmpus. O grupo também exige que a sede do Centro Acadêmico de Medicina volte ao espaço que está ocupado hoje por uma agência bancária.
Com sofás e mesas, os estudantes transferiram a sede do Centro Acadêmico de Medicina para uma sala de aula. Para um dos organizadores do movimento Danilo Amorim, do 7; semestre, a falta de entendimento entre a FM e a FS, que dividem o mesmo espaço físico, prejudica os alunos. ;Se há divisão das unidades, as decisões deveriam ser ouvidas por alunos e diretores dos dois lados;, afirma.
De acordo com Danilo, a ocupação deve ser pacífica para poder pressionar a direção sem perder a legitimidade. ;Só sairemos daqui quando atenderem essas exigências;, diz. Deyne Morais, do 6; semestre de medicina, diz que a direção da unidade agiu de forma impositiva. ;Foram medidas autoritárias por parte da FS, que pareceu atuar como nos tempos da ditadura;, reclama.
A ocupação ganhou apoio de estudantes de outros cursos, inclusive da própria FS. ;Aprovo totalmente o movimento. Eles têm direito a utilizar melhor o espaço físico da faculdade para estudos ou para o centro acadêmico;, comenta Isabela Figueira, do sétimo semestre de odontologia.
Procurada, a diretora da FS, Lilian Marly de Paula, afirmou que só vai se pronunciar sobre a ocupação depois de se reunir com professores e diretores da FM.