
A relações públicas Déborah Achcar, chefe do Serviço de Programas Institucionais e Relacionamento com a Comunidade da Câmara, disse que a compreensão sobre o funcionamento do Legislativo é útil para a geração que vem se manifestando nas ruas. “O conhecimento traz entendimento. O entendimento torna a pessoa mais participativa. Você só ir para a rua, gritar o que você quer, sem entender como esse processo funciona, no final não resulta em nada porque tudo tem um caminho. E esse caminho a gente ensina aqui.”
Antes de chegar à Câmara, os estudantes tiveram um curso sobre as regras de funcionamento da Casa e elaboraram propostas fictícias de leis. São 140 propostas (133 projetos de lei e 7 projetos de lei complementar) que estão servindo como base para as discussões.
Aprendizado
O estudante Diego de Moraes, de Tocantins, disse que, durante a simulação, aprendeu que projetos de lei precisam passar por várias comissões antes de serem aprovados, o que demanda tempo. “Por isso que problemas emergenciais não são resolvidos na hora. E isso a população não compreende muito. A partir do momento em que eu tenho esse conhecimento, eu posso multiplicar para a sociedade.”
Para o estudante de Ciência Política André Atadeu, de Brasília, experimentar na prática o que vive um parlamentar ajuda na conscientização política dos jovens. André Atadeu foi eleito o presidente dessa Câmara dos Deputados fictícia.
Simulação anual
A simulação do trabalho dos deputados federais pode ser acompanhada pela internet, no site do E-democracia da Câmara (http://edemocracia.camara.leg.br/). O projeto Politeia é realizado todos os anos. Para participar, o jovem precisa ser estudante universitário e pagar uma taxa de inscrição de R$ 105.
Esta é a sétima vez que a Câmara participa como parceira do Politeia, que chega a sua 8ª edição.