Jornal Correio Braziliense

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Arapongas na universidade

Em 1978, ainda durante o período de repressão, os jovens ouviram conversas dos líderes do movimento DCE Livre. Ninguém jamais foi responsabilizado



Dentro de um câmpus, circulam estudantes, professores e servidores. Durante o regime militar, que vigorou no país entre 1964 e 1985, mais uma figura era frequente na UnB. Os arapongas estavam por todos os lados. Identificados ou não pelos integrantes usuais do ambiente acadêmico, eles vigiavam cada esfera da vida universitária. Assim, qualquer pessoa estava sujeita a sofrer as consequências do regime político vigente. Mesmo que, em níveis diferentes, era quase impossível escapar de interferências ou de se tornar alvo de fiscalização. A universidade é um dos principais endereços da ditadura militar em Brasília, tanto sobre repressão quanto sobre resistência, como tem mostrado a série de reportagens com publicação iniciada pelo Correio em 19 de outubro.

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