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HUB é referência em tratamento do câncer de colo de útero

Hospital é o único a oferecer procedimento de combate a tumores ginecológicos no DF

postado em 20/03/2014 18:15
No mês de realização da campanha Março Lilás, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, com ações para a prevenção do câncer de colo de útero, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) destaca-se por ser o único serviço público local que oferece a braquiterapia, procedimento semelhante à radioterapia, mas direcionado ao tratamento de tumores ginecológicos.

De acordo com Sandro José Martins, chefe do Centro de Alta Complexidade em Oncologia do HUB, a técnica é indicada para todas as mulheres diagnosticadas com a doença e assemelha-se a um exame ginecológico. ;Trata-se de um equipamento de radiação, em que há uma sonda inserida bem perto do colo do útero. Na maioria dos casos, são realizadas em torno de três sessões para finalizar o tratamento;, diz o médico.

A Instituição também é referência no atendimento preventivo de lesões suspeitas do câncer de colo de útero, com a realização de aproximadamente 500 consultas mensais no ambulatório de ginecologia.

DIAGNÓSTICO
Para evitar a doença, quarto tipo de câncer que mais mata mulheres no DF e a segunda principal causa de óbitos no mundo, é preciso fazer acompanhamento periódico com ginecologista, o que possibilita o diagnóstico precoce. ;A identificação da lesão pré-câncer, geralmente causada pelo vírus HPV, é feita pelo exame papanicolau, em que há coleta e análise de material citológico;, afirma Lívia Custódio Pereira, ginecologista e obstetra do ambulatório de ginecologia e HPV do HUB.

Segundo ela, o Ministério da Saúde recomenda a realização desse procedimento a mulheres de 25 a 64 anos, a cada três anos, caso o resultado do primeiro exame esteja normal. ;Se houver qualquer alteração no resultado, porém, o procedimento será repetido em um espaço de tempo menor, definido pelo médico.;

Outra forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, cujas doses estão sendo aplicadas gratuitamente pelo Governo do Distrito Federal em meninas de nove a 13 anos das escolas públicas e privadas.

A ginecologista Lívia alerta ainda para os fatores de risco, que aumentam as chances do aparecimento do câncer de colo de útero, como multiplicidade de parceiros, não uso do preservativo, tabagismo e existência de outras doenças sexualmente transmissíveis.

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