Jornal Correio Braziliense

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Equipes de robótica se destacam em competições internacionais

Participação em torneios auxilia os alunos no enfrentamento de situações práticas da área de Engenharia

e , da Faculdade de Tecnologia (FT/UnB), mostram que a brincadeira virou coisa muito séria.

As equipes, que ganharam prêmios na última edição da Competição Latino Americana de Robótica (LARC 2014), disputada em outubro, em São Carlos (SP), são formadas por estudantes dos cursos de Engenharia da UnB, principalmente, da Mecatrônica.

Os grupos surgiram com o intuito de participar de campeonatos de robótica e os resultados têm sido muito maiores do que os troféus conquistados. ;A equipe de competição é excelente para se aprender as coisas na prática, executando os conhecimentos estudados. Também fazemos contatos com pessoas de outras universidades e formamos um grupo forte de amigos, ajudando uns aos outros nos estudos;, defende Camila Gonçalves, integrante da Droid.

;Gerenciar tempo e estresse, com o prazo muito apertado, cumprir metas e ter de resolver problemas inesperados são pontos fundamentais para nossa futura vida profissional. Enfrentamos tudo isso aqui;, completa Eric Torlig, participante da UnBeatables.

A estudante Andreza Bona acrescenta que a participação na Droid ampliou suas habilidades em outras áreas. ;Tivemos treinamento com a Facto (empresa júnior da Faculdade de Comunicação da UnB) e aprendemos, por exemplo, a gerenciar nossas redes sociais, a entrar em contato com a imprensa e com os possíveis patrocinadores;, conta.

). Numa piscina que simulava uma situação de transporte de cargas, o desafio proposto era fazer com que os robôs levassem blocos de um porto para uma plataforma e trouxessem outros blocos da plataforma para o porto. A execução da tarefa não poderia ter interferência humana, ou seja, deveria ser completamente automatizada.

;Todas as etapas têm seu desafio, mas o principal foi projetar os robôs, pensar neles sem ter nada pronto, visualizar as etapas que teriam que ser superadas e saber como teríamos que fazer;, revela o capitão da Droid, Uruatã Dias Oliveira.

;Usar um robô subaquático seria arriscado, porque qualquer infiltração poderia queimar os componentes. Já o robô aéreo era muito caro. Por isso, nossa estratégia foi usar uma balsa. Fizemos vários modelos no computador, discutimos, montamos as peças e testamos inúmeras vezes;, diz Camila Gonçalves de Brito.

O grupo construiu um robô balsa e dois robôs catadores de blocos, que se comunicavam por meio da tecnologia bluetooth. A estratégia da Droid permitiu à equipe resolver parte do desafio de forma automatizada e eficiente, num menor número de viagens. Nenhum participante conseguiu cumprir a etapa que previa levar os blocos da plataforma para o porto.

, campeonato internacional de robôs que foi disputado em João Pessoa (PB).

UnB Agência