[SAIBAMAIS];A experiência no curso de verão em Yale foi única. Eu estava sempre rodeada por pessoas geniais dispostas a me ajudar. Aprendi uma nova forma de ver e de pensar sobre o mundo, sobre possíveis soluções para problemas de mudanças climáticas e saúde pública. A rotina era muito intensa, de domingo a domingo, das 9h às 21h, mas não era exaustivo. Seminários, palestras, atividades práticas: tudo fazia o dia passar bem rápido e ser divertido;, lembra. Com uma experiência tão rica, Nathalya não teve dúvidas: queria fazer o ensino superior Yale. ;Assim que passei pelos portões da universidade, senti que estava em casa. Desejei que as duas semanas passassem devagar para eu aproveitar o máximo de tudo. Quando visitei as instalações, laboratórios, as oportunidades de pesquisa, conheci os professores e a cidade, tive a certeza que era lá que eu gostaria de passar os próximos quatro anos da minha vida;, revela.
A saudade da família e a adaptação num país estrangeiro não a intimidam. ;Será um grande desafio! Muito pela língua, pelos costumes e pela comida! Sentirei muita falta de casa, mas percebi que as pessoas em Yale são muito receptivas e atenciosas. Acho que isso tornará a transição mais amena;, observa.
Ter feito um curso de verão na Universidade de Yale contou pontos para a aprovação. ;Como a seleção para esse curso de verão foi bem criteriosa e Yale é uma universidade de renome mundial, a participação foi um ponto muito positivo no processo de seleção para a graduação nos Estados Unidos.; Outros aspectos também foram importantes, como ótimas notas e participação em atividades extracurriculares. ;Para entrar em uma universidade americana, não basta ter boas notas em provas; elas querem saber como é a sua vida e como você é por completo, além de números. Minha aprovação em Yale foi um processo que construí desde o 1; ano do ensino médio;, diz.
;Sempre tive notas excelentes no Colégio Militar, o que contou muito. Tive que mandar três cartas de recomendação de professores e decidi mandar mais uma opcional do meu orientador de Iniciação Científica na Universidade de Brasília. Com certeza elas foram fundamentais. Sempre gostei muito de participar de atividades extracurriculares, o que as universidades americanas valorizam muito;, revela.
Além disso, Nathalya teve que passar pelo Scholastic Aptitude Test (SAT), prova em que respondeu questões sobre inglês, matemática, física e matemática avançada; e pelo Test of English as a Foreign Language (Toefl), em que pedem uma nota mínima de 100 num total de 120. ;Comecei a aprender inglês além do básico no meio de 2013 sozinha, então foi complicado estudar para todas essas provas;, admite Nathalya.
Sonhos
Nathalya pretende se especializar em biomecânica e desenvolver próteses mecânicas para deficientes físicos. ;Yale tem um laboratório especializado nisso e oferece muitas chances de pesquisa. Eu me interessei por essa área, pois sou voluntária em projetos com deficientes ; sou monitora do projeto Pés e ledora no Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais.;