Ensino_EnsinoSuperior

Ensino e linguística abrem sessões da UnB.Futuro

Ex-aluna da Universidade, a docente Cilene Rodrigues ministrou palestra nesta terça-feira (6). Iniciativa é parceria do DPI com o Núcleo n-Futuros

UnB Notícias
postado em 07/06/2017 20:57

Professor emérito da UnB e coordenados do n-Futuros, Isaac Roitman abriu as atividades da UnB.Futuro no ano

Nesta terça-feira (6), o auditório da Faculdade de Comunicação (FAC) recebeu a primeira sessão do ano da Comissão UnB.Futuro. Com o tema Língua, linguagem e educação: um olhar para o futuro, o evento teve como palestrante a professora do Instituto de Neurociências e Cognição da PUC-Rio Cilene Rodrigues.

Egressa da graduação em Letras e do mestrado em Linguística da UnB, a docente falou aos participantes a respeito de pesquisas sobre diversidade e universalidade da língua. Um dos pontos abordados pela palestrante foi o ensino tardio de um segundo idioma para o jovem brasileiro.

;Em países denominados desenvolvidos, a experiência com uma segunda língua começa aos três anos, quando a criança tem uma fácil absorção daquilo que falam para ela;, afirmou. No Brasil, o contato com idiomas estrangeiros inicia-se, nas redes públicas de ensino, no sexto ano, quando a criança tem entre 11 e 12 anos.

Cilene explicou também que as linguagens empregadas em atividades avaliativas podem ser determinantes para o êxito da criança. "Resultados de pesquisas mostram que a forma como se escreve o enunciado da questão de uma prova pode dar entendimento ou trazer mais confusão para a criança que está lendo", disse.

Professora Cilene Rodrigues ministrou palestra sobre ensino e linguística

A palestrante destacou ainda a utilização de novas metodologias de ensino como ferramentas para aperfeiçoar o ensino e a aprendizagem, tanto no ensino básico como na graduação.

FUTUROS

Com a ambição de deixar um arquivo de pesquisas e debates guardados tanto na memória das pessoas como em meios físicos de armazenagem, o Núcleo de Estudos do Futuro (n-Futuros), vinculado ao Centro Avançado de Estudos Multidisciplinares (CEAM), foi criado em 2012, pelos professores Isaac Roitman e Tadao Takahashi, com o objetivo de reunir e desenvolver ações em inovação que integrem o conhecimento acadêmico à sociedade.

Em parceria com o Núcleo, o Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI) organiza as ações da Comissão UnB.Futuro ; um espaço de reflexão e proposição de ideias e ações para construir um modelo de universidade compatível com a realidade e as demandas da sociedade contemporânea.

Ao longo do ano são promovidas reuniões para debater temas ligados a educação, cultura e ciência e tecnologia. A partir do assunto escolhido, faz-se o convite para que um especialista da área ministre uma conferência introdutória à comunidade acadêmica, seguida de debate.

Na edição desta terça-feira, o vice-reitor Enrique Huelva ressaltou a importância da Comissão. Ele destacou a "disposição de professores, alunos e convidados em aprofundar temas, em uma sociedade tão superficial". A decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter, considerou fundamental a continuidade dos trabalhos da UnB.Futuro para a construção de um amanhã com pessoas "mais pensantes e críticas".

ATENÇÃO ; As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação