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Mapa do ensino superior e panorama será apresentado nesta quarta-feira

Dados, que serão expostos na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, são do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp)

postado em 07/11/2017 20:14
O Mapa do Ensino Superior no Brasil 2017 e o Panorama de Empregabilidade dos Concluintes no Ensino Superior será apresentado nesta quarta-feira (8) pelo diretor executivo do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), Rodrigo Capelato, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, às 9h.

O primeiro estudo, elaborado anualmente pela Assessoria Econômica do Semesp, apresenta um panorama completo da educação superior do país ao longo dos últimos 15 anos. Ele abrange todos os estados brasileiros e detalha por mesorregião. Desenvolvido desde 2011, o estudo especifica os cursos mais procurados pelos estudantes por faixa etária, a média do valor das mensalidades, o total de concluintes nos últimos sete anos, além de dados sobre a empregabilidade e a remuneração média do trabalhador brasileiro com e sem curso superior.

Nesta edição o número total de concluintes em cursos presenciais no Brasil registrou aumento de 9,3% de 2014 a 2015 (eram 841 mil e passaram a 919 mil em 2015) e o número total de concluintes nos cursos a distância cresceu 23% de 2014 a 2015 (eram 190 mil e passaram a 234 mil).

Outro dado registrado na publicação é que a empregabilidade aumentou entre as pessoas que possuem ensino superior completo. De 2014 a 2015, os postos de trabalho para quem tem curso superior aumentaram 1,5%, chegando a 9,7 milhões de empregos em 2015 e a remuneração média total de quem tem ensino superior completo ficou em torno de 5,7 mil reais.

Já o Panorama de Empregabilidade dos Concluintes do Ensino Superior mostra que de dois a cada três alunos que concluíram a graduação estão trabalhando atualmente, sendo que a maioria em sua área de formação. Desses concluintes, 44,4% que saíram das IES públicas, não estão trabalhando no momento e continuam estudando em cursos de pós-graduação (56,2%), principalmente na modalidade Stricto Sensu (53,1% em mestrado ou doutorado). Já entre os que não trabalham no momento e que saíram de IES privadas (29,5%), a maioria (60,5%) não está fazendo outro curso atualmente.

O estudo mostra ainda que os cargos de liderança como diretor, gerente, coordenador ou supervisor são ocupados, em sua maioria, por egressos provenientes de instituições privadas (cerca de 17,9%). Os cargos analíticos como consultor, especialista, júnior, sênior ou pleno, são ocupados por egressos de instituições públicas (47,9%). Nos níveis de faixas salariais mais baixas, como auxiliar, assistente, operacional ou técnico, os cargos são ocupados, em maioria, por provenientes de IES privadas. Há maior concentração de homens em cargos de liderança e técnicos e as mulheres estão mais presentes, proporcionalmente, em cargos de assistente, agente, assessor, auxiliar ou operacional.

Também foi registrado um crescimento considerável no percentual de concluintes nas faixas de renda inferiores a 3 salários mínimos (aumento de 4,7 pontos percentuais na faixa de até 1,5 salário mínimo e 3,4 pontos percentuais na faixa entre 1,5 e 3 salários mínimos).

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