Eu, Estudante
postado em 08/06/2018 15:34
De acordo com informações de Agência Brasil, o conselho manteve a proposta de reajuste de 1,5%, já os servidores e professores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) pedem reajuste de 12,6% para repor perdas acumuladas desde 2014. A próxima reunião foi agendada para o dia 13 de junho.Servidores, professores e estudantes fizeram um ato unificado em frente ao local onde ocorreu a reunião do Cruesp, na Rua Itapeva, no bairro Bela Vista. ;Além da reivindicação pela reposição salarial, a gente pede permanência estudantil, manutenção da creche, em defesa de todos os hospitais universitários. É uma pauta ampla em defesa da universidade pública e gratuita;, explicou Michele Schultz, diretora da Associação dos Docentes da USP (Adusp) e professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste.
Servidores das três universidades e os professores da USP e da Unesp já declararam greve. Os professores da Unicamp aprovaram estado de greve e paralisação.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e integrante do Fórum da Seis, Magno de Carvalho, avalia que o movimento deve se fortalecer com a negativa de uma nova proposta dos reitores. ;Estamos juntos para reivindicar perdas. Oferecer 1,5% é um absurdo;, criticou. A proposta para as categorias da Unesp é de reajuste de 16,04%, pois eles não receberam 3% de reajuste em 2016.
Em nota, o reitor da USP, Vahan Agopyan, que preside o Cruesp, informou que o conselho propôs um acompanhamento conjunto da situação orçamentária e financeira das universidades ao longo do segundo semestre. Além disso, informou que foram atendidos itens da pauta geral de reivindicação, como ;a criação de dois grupos de trabalho: um para tratar de assuntos específicos relacionados aos servidores celetistas e outro relativo à temática da previdência;.