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Bate-papo na UnB discute mobilidade acadêmica para professores

Evento é promovido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), que mostrará como funciona o programa de intercâmbio para estudantes de licenciaturas

Eu, Estudante
postado em 20/08/2018 11:59
A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) promove nesta terça-feira (21) a roda de conversa: A importância da mobilidade acadêmica internacional para a formação de professores. O bate-papo voltado especialmente para alunos de cursos de licenciaturas e vai ocorrer a partir das 9h, no Anfiteatro 10 do Câmpus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB).

A iniciativa faz parte do Programa de Mobilidade Paulo Freire da OEI, que favorece de forma exclusiva universitários que resolveram investir na docência como profissão. Estarão presentes representantes do Ministério da Educação, da UnB e integrantes da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Universitários brasileiros que passaram recentemente pelo programa da OEI também vão compartilhar com os participantes o impacto da mobilidade em suas vidas.
ICC  na UnB visto de cima

O Programa de Mobilidade Paulo Freire funciona por adesão das instituições de ensino superior públicas. Atualmente, 15 delas participam do processo enviando brasileiros para fora do país e acolhendo estudantes estrangeiros em seus câmpus.

Este semestre 16 universitários brasileiros embarcam para países da Ibero-América. A maioria vai para países da América Latina: Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru. Na América Central os destinos são Costa Rica e Cuba. Já os estrangeiros que vêm para instituições brasileiras são, por sua vez, da Colômbia, México e Uruguai.

A fase piloto do programa foi em 2016. Na ocasião o Brasil recebeu oito mexicanos que cursaram disciplinas nas universidade federais do Amazonas (AFAM) e da Grande Dourados (UFGD). No ano passado, seis brasileiros se inscreveram no Paulo Freire e 14 estrangeiros escolheram instituições do Brasil para aprimorar suas formações docentes.

Na parte da tarde terá ainda uma atividade prática coordenada pela OEI e a Secretária de Educação do Distrito Federal (EEDF.) A doutoranda Anne Karynne Almeida, bolsista do Programa de Mobilidade Paulo Freire no Chile, em 2017, coordenará a oficina Contando e escrevendo história: aumentando o potencial dos professores. Anne Karynne é estudante de educação em ciências e matemática na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

A capacitação ocorre na Escola de Aperfeiçoamento de Professores (EAPE), das 14h às 18h. O exercício visa o treino da escrita com atenção a habilidades essenciais ao processo de comunicação como a escuta, a partilha de ideias, os aprendizados e a construção coletiva de textos. A técnica será compartilhada com 26 professores que atuam na coordenação de unidade básica do Governo do Distrito Federal. A expectativa é que o grupo atue como multiplicador da técnica nas 14 regionais de ensino do DF.

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