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Brasil conquista quatro medalhas em Olimpíada de Astronomia na China

O evento reuniu 203 estudantes de 38 países. Foram aplicadas provas teóricas, práticas e de análise de dados

Eu, Estudante
postado em 12/11/2018 19:30
A equipe brasileira que disputou a 12; Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês) em Pequim, na China, conquistou quatro medalhas (uma de prata e três de bronze) e uma menção honrosa. Trata-se do melhor desempenho brasileiro na IOAA desde 2013. A olimpíada ocorreu de 3 a 11 de novembro e reuniu 203 estudantes de 38 países. Foram aplicadas provas teóricas, práticas e de análise de dados. A delegação foi acompanhada pelos astrônomos Eugênio Reis, da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), e Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Juventino Fonseca (PE), João Gabriel (CE), Sarah Melo (CE), Bruno Piazza (SP) e Lucas Pinheiro (SP).  Na foto 2, da direita para a esquerda, com os professores Eugênio Reis e Gustavo Rojas
Bruno Piazza, de Campinas (SP), ganhou a medalha de prata. Lucas Pinheiro (Marília/SP), João Gabriel Stefani (Fortaleza/CE) e Juventino Fonseca (Recife/PE) ganharam bronze. Sarah Melo (Fortaleza/CE) recebeu menção honrosa.

Os estudantes foram selecionados entre mais de 90 mil participantes da prova de nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) em 2007 e passaram por três semanas de treinamento intensivo com astrônomos em Vinhedo (SP) durante o primeiro semestre de 2018.

Seleção
Os candidatos brasileiros são inicialmente selecionados por meio das pontuações obtidas na OBA do ano anterior. Depois, passam por um processo de três provas on-line e finalizam com provas presenciais.

Treinamento
Depois de selecionados, os estudantes participam de treinamentos intensivos, com astrônomos e especialistas, na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. A programação é dividida em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com e sem instrumentos, resolução de exercícios, realização de provas simuladas, construção e lançamentos de foguetes de garrafas PET. O grupo também contou com o Planetário Digital Móvel da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica para estudar o céu por meio de projeções. Aprenderam também a montar e a manusear diferentes tipos de telescópios.

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