Ensino_EnsinoSuperior

Bolsonaro volta atrás e deve manter ensino superior com o MEC

Antes, o presidente eleito havia cogitado a possibilidade de passar essa responsabilidade ao Ministério da Ciência e Tecnologia

Eu, Estudante
postado em 13/11/2018 19:10

Nesta terça-feira (13), na segunda vinda do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a Brasília após o resultado das eleições, ele afirmou que deve manter o ensino superior no Ministério da Educação (MEC).


O presidente eleito nesta terça-feira (13) no TST

A equipe de transição dele avaliava a possibilidade de alocar a gestão para o Ministério de Ciência e Tecnologia (que terá como ministro o astronauta Marcos Pontes), mas Bolsonaro declarou que isso não deve se concretizar.

"A princípio, vai ser mantido no Ministério da Educação Mesmo", disse, antes de se encontrar com João Batista Brito Pereira, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Procurada pelo Eu, Estudante a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) ainda não se manifestou. Também contatada pela reportagem, a Administração Superior da Universidade de Brasília (UnB) afirmou que não se posicionará sobre esse assunto.

Entre as vantagens da mudança estaria o possível aumento do investimento em pesquisa. Entre as desvantagens, estaria o distanciamento da formação de professores com a educação básica.

Propostas para a educação

O programa de governo de Jairo Bolsonaro inclui o plano de trabalhar com educação a distância nos ensinos básicos, médio e superior. O presidente eleito também pretende alterar os gastos como ensino superior e com educação básica: hoje em dia, o investimento é maior no primeiro, e ele pretende inverter a situação.

Com relação ao ensino universitário, o documento prevê o estímulo ao empreendedorismo e parcerias de universidades com a iniciativa privada visando o desenvolvimento de produtos e aumento da produtividade. O presidente eleito se posiciona contra cotas raciais, porém, favorável a cotas sociais.

Entre as propostas para educação está aumentar a qualificação de professores, ter um ensino sem doutrinação e sexualização precoce e baseado nas propostas do projeto Escola Sem Partido, e aumentar a disciplina no ambiente educacional.

O documento traz o plano de enfatizar a educação infantil, a básica e a técnica. Alterar a Base Nacional Comum Curricular é uma possibilidade, para impedir a aprovação automática e dar mais foco em matemática, ciências e português. Também está no plano do presidente eleito incluir educação moral e cívica e organização social e política brasileira ; heranças da ditadura militar ; entre as matérias do ensino básico.

Ampliar a quantidade de escolas militar (para que haja, em dois anos, uma escola do tipo em cada capital do país) também está no texto. O plano de governo menciona integração entre as esferas federal, estadual e municipal na gestão da educação.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação