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Estudantes desenvolvem soluções para o ensino superior durante Fnesp

Projeto vencedor ganhará aceleração na Future Education e prêmio de R$ 8 mil

Isadora Martins*
postado em 26/09/2019 20:48
São Paulo ; Criar uma solução para o ensino superior em três dias. Esse é o desafio dos participantes do 2; HackLab, maratona de empreendedorismo que ocorre durante a 21; edição do Fórum Nacional do Ensino Superior Particular Brasileiro (Fnesp), nesta quinta (26) e sexta-feira (27), em São Paulo. O projeto vencedor ganhará uma aceleração de três meses na Future Education, além de prêmio de R$ 8 mil.

Rafaella Kalil é mentora no HackLabDurante a imersão, os estudantes contam com o apoio de mentores, que ministram oficinas e palestras, apresentam ferramentas para o desenvolvimento de soluções inovadoras e aconselham os participantes durante as etapas de desenvolvimento do projeto. ;O objetivo é que, no fim da maratona, eles tenham um produto minimamente viável e um modelo de negócio enxuto, replicável e vendável para resolver um problema do ensino superior;, explica a mentora Rafaella Kalil.

Esta é a primeira vez de Rafaella como mentora no HackLab, mas a professora, que faz parte do grupo de trabalho de inovação do Semesp, já participou de diversas maratonas empreendedoras. De acordo com ela, esses eventos são importantes para que os jovens desenvolvam competências essenciais para os estudos e para o mercado de trabalho. ;Eu, e mais alguns especialistas, acreditamos que não vai existir mais ensino superior sem trabalhar competências empreendedoras;, afirma.
[SAIBAMAIS]

;Há várias formas de trabalhar empreendedorismo, mas o evento de imersão é importante porque os estudantes ficam dois ou três dias conhecendo novos conceitos que, talvez, não sejam tão comuns no dia a dia deles;, completa. ;E eles já saem com um modelo de negócio próprio para ser vendido.;

Opinião dos estudantes

André Luiz da Silva, 23 anos, estuda enfermagem na Unifenas, em Minas GeraisAndré Luiz da Silva, 23, é estudante de enfermagem na Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano), em Alfenas (MG). Ele conta que chegou ontem a São Paulo e virou a noite desenvolvendo o projeto. ;Nós trabalhamos a noite toda e, desde que chegamos aqui, estamos tentando validar nossas ideias com os gestores do Fnesp para que possamos desenvolver um bom produto, que atenda às necessidades de todas as instituições de ensino;, comenta.

Apesar da rotina puxada, o estudante diz que é ;incrível; participar da imersão. ;Aqui a gente tem estímulo o tempo inteiro para criar divergências de pensamentos e chegar na melhor solução;, diz. ;Começamos com uma ideia ontem à noite e hoje já estamos com outra totalmente diferente e bem melhor que a original;, completa. André está confiante em relação ao resultado. ;Vamos ganhar!”

Beatriz dos Santos Munhoz, 22 anos, estuda marketing na UniBr, em São Paulo
Para Beatriz dos Santos Munhoz, 22, a imersão está sendo ;cansativa;, mas ;divertida;. De acordo com a jovem, que estuda marketing na UniBr, em São Vicente (SP), o HackLab é uma experiência nova e um diferencial para o currículo. ;Aqui é diferente porque a gente desenvolve uma solução para o ensino, em vez de só dar uma opinião e não fazer nada a respeito;, comenta. Beatriz diz que está ;feliz; e que gostaria de ganhar, mas participa da imersão pela diversão e pela experiência.



*A estagiária, sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa, viajou a convite do Semesp

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