Bolsistas recebem orientações sobre viagens internacionais

Uma das recomendações é para que os pesquisadores evitem trabalhar em lugares onde há transmissão sustentada do vírus Covid-19

Correio Braziliense

postado em 10/03/2020 20:14

Como medida de precaução, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), recomendou, nesta terça-feira, 10 de março, que bolsistas que cumprem missões internacionais evitem o trabalho em lugares onde há transmissão sustentada — em que o paciente infecta outra pessoa sem ter viajado para fora do país — do coronavírus. A orientação segue as diretrizes do Ministério da Saúde.

 

 

Como medida de precaução, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), fez recomendações nesta terça-feira (10) a bolsistas que cumprem missões internacionais sobre os cuidados para evitar coronavírus. 

 

A recomendação é que eles evitem o trabalho em lugares onde há transmissão sustentada do vírus, em que o paciente possa infectar outra pessoa sem ter viajado para fora do país. As orientações segue as diretrizes do Ministério da Saúde, ou seja, que os bolsistas lavem as mãos e passe álcool em gel, cubra o nariz e a boca com o antebraço quando for espirrar ou tossir, evitar aglomerações de pessoas, que fiquem em ambientes ventilados e não compartilhem objetos pessoais.

A comunicação foi feita por meio de ofício às 36 instituições de ensino superior brasileiras participantes do Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt). Várias delas têm acordos internacionais com países que estão na lista de alerta das autoridades de saúde do Brasil.

A sugestão é de que as viagens sejam reprogramadas dentro do período de vigência do projeto ou que o destino seja alterado. Caso não seja viável a alteração, o bolsista poderá solicitar a desistência do programa. Quem já está em missão em algum dos países e regiões de alerta pode solicitar o retorno antecipado.

O último boletim divulgado nesta terça-feira (10), mostrou um aumento de casos de pessoas infectadas com o vírus no Brasil. Atualmente, o país tem 34 casos confirmados, e a idade média dos pacientes infectados é de 41 anos. 56% são do sexo feminino e 44% do masculino. No DF, há só um caso confirmado.