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Para Semesp, ainda é prematuro avaliar plano de volta às aulas de SP

Entidade representativa do ensino superior aguarda decreto que definirá regras para avaliar a factibilidade do plano e o alcance das medidas

Correio Braziliense
postado em 24/06/2020 20:04
O Governo do Estado de São Paulo divulgou nesta quarta-feira (24/6) calendário de volta às aulas das instituições de ensino no estado, do ensino infantil ao universitário. O retorno ficou marcado para 8 de setembro. A retomada será gradual e, numa primeira etapa, combinaria aulas presenciais e a distância
 
Diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato 
 
O Semesp, entidade que congrega um grupo expressivo de mantenedoras de faculdades particulares, participou das reuniões de elaboração do plano para a retomada gradual. No entanto, só teve acesso ao documento nesta quarta-feira (24/6). Assim, a instituição considera prematuro se manifestar sobre o assunto e espera um decreto a ser publicado na próxima semana para avaliar o plano. O decreto será o responsável por definir as regras gerais para a retomada no estado.

Em todo caso, a entidade avalia como positivo a iniciativa de gestores se organizarem para que “busquem encontrar uma solução para a flexibilização da atividade que não coloque em risco tanto os colaboradores das instituições do setor quanto os alunos e suas famílias diante da pandemia”. 

Confira nota do Semesp na íntegra:

“O Semesp tomou conhecimento hoje do plano do Governo de São Paulo para retomada gradual das atividades presenciais das instituições de ensino, suspensas desde março em razão da pandemia do novo coronavírus, e considera positivo que os gestores das várias áreas responsáveis pela gestão pública estadual busquem encontrar uma solução para a flexibilização da atividade que não coloque em risco tanto os colaboradores das instituições do setor quanto os alunos e suas famílias diante da pandemia. 

A entidade considera, no entanto, que qualquer avaliação da factibilidade do plano e do alcance das medidas anunciadas seria prematura, na medida em que sua efetivação dependerá de Decreto que será publicado na próxima semana, e as atividades das instituições de ensino superior se subordinam às regras de funcionamento estabelecidas pelas autoridades sanitárias estaduais e municipais, com base em dados científicos sobre a epidemia em cada região do estado, dentro das competências definidas pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento de ação de inconstitucionalidade.

Embora considere importante que IES, como as que possuem área de saúde, por exemplo, possam oferecer a seus alunos condições de realizarem as aulas práticas e laboratoriais, inclusive para contribuir com o atendimento à população durante a pandemia, o Semesp vai aguardar a publicação do Decreto que definirá as regras gerais para a retomada das atividades no estado para se posicionar em relação ao assunto.”

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