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Por transparência de contas no UniCeub, movimento estudantil vai à Justiça

Alunos querem ter acesso a documentos que demonstrem a saúde financeira da instituição e informações que permitam negociar mensalidades durante a pandemia

Correio Braziliense
postado em 27/06/2020 17:47
O movimento estudantil Ágora, formado por alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), entrou na Justiça contra a instituição. A organização protocolou ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) na tentativa de "resolver todo o sentimento de injustiça em relação ao problema das mensalidades em meio à pandemia".
 
O Ágora postou sobre a ação nas redes sociais. Os estudantes pedem transparência ao UniCeub a fim de "discutir o reequilíbrio das mensalidades com o UniCeub de igual para igual". O movimento pede acesso à documentação que demonstre a saúde financeira do centro universitário com indicadores de agora e de antes da pandemia.
 
Alunos querem ter acesso a documentos que demonstrem a saúde financeira da instituição e informações que permitam negociar mensalidades durante a pandemia 

Saiba Mais

"Se obtivermos êxito nessa ação, receberemos uma documentação vasta do UniCeub. Com isso em mãos, iremos auditar em conjunto com profissionais capacitados para produzir um relatório confiável sobre a saúde financeira do UniCeub. Com base nesse relatório, provocaremos as instituições competentes (MPDFT ou DPDF) para entrar com uma ação coletiva em nome de todos os alunos, caso o relatório indique que isso seja possível", informou o movimento estudantil Ágora em nota.
 
Se o relatório mostrar um cenário de dificuldades financeiras por parte da empresa, o movimento pretende fazer ações sociais para ajudar alunos em necessidade. O Ágora contou com a ajuda de economistas, contadores, servidores públicos e estudantes.
 

Movimento questiona instituição  

Nas redes sociais, alunos do UniCeub questionam, por exemplo, o fato de a faculdade ter demitido funcionários enquanto os estudantes continuam pagando a mensalidade integralmente. Perguntam também sobre o salário do reitor: em 2000, ele ganhava R$ 58 mil (equivalente a R$ 235 mil nos dias de hoje segundo cálculo do movimento). 
 

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