Pesquisadores de pós-graduação na área de tecnologia assistiva, vinculados a instituições de educação superior, podem apresentar propostas de desenvolvimento, inovação e cooperação acadêmica para a formação de recursos humanos. As inscrições de projetos devem ser feitas até esta quinta-feira, 6.
Os projetos visam à promoção da autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida. Os que forem aprovados terão financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Cada proposta contará com recursos de R$ 666,6 mil ; R$ 400 mil para capital e R$ 266,6 mil para custeio.
A Capes vai patrocinar até 15 projetos, a serem desenvolvidos no prazo de cinco anos. Podem se candidatar pesquisadores de instituições públicas e particulares sem fins lucrativos que tenham programas de mestrado e doutorado recomendados pela própria Capes.
No conjunto de temas prioritários que vão nortear a elaboração das propostas aparecem sugestões de estudos sobre auxílio de mobilidade para autonomia pessoal, adequação postural, órteses e próteses, adaptação e veículos, sistemas acessíveis de controle de ambientes ; quarto, sala, escritório, casa e arredores e acessibilidade ao computador a diferentes perfis de usuários.
Outra orientação da Capes diz respeito à exigência da montagem de grupos de pesquisa. Será obrigatória a criação de parcerias, em rede ou consórcio, entre equipes de diferentes instituições de educação superior. Com relação ao conteúdo dos projetos, é obrigatório o caráter multi e interdisciplinar, o uso interativo de novas tecnologias da informação e comunicação, além da cooperação entre pesquisadores e troca de conhecimento e de informações entre as instituições participantes.
Mais informações no , publicado no Diário Oficial da União do dia 9 de outubro último, seção 3, página 31, e na na internet.