postado em 22/01/2015 18:28
Até 2021, a Petrobras pretende distribuir 17.963 bolsas para estudantes, coordenadores e pesquisadores brasileiros por meio do programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos (PFRH). Desde 2010, quando foi criado, a empresa firmou o compromisso de investir mais de R$ 324 milhões em bolsas voltadas para cursos de nível técnico, graduação, mestrado e doutorado de 30 universidades e 14 institutos federais de educação em todo o país.[SAIBAMAIS] Realizado em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o PFRH tem o objetivo de reduzir o índice de evasão escolar e aumentar o número de profissionais qualificados no setor de petróleo, gás e energia. Além de bolsas, viabiliza para as instituições conveniadas assinaturas de periódicos, participações em congressos, aquisição de equipamentos e programas de computador, entre outras ações.
Os valores das bolsas são de R$ 350 para nível técnico, R$ 600 para graduação, R$ 1.640 para mestrado e R$ 2.227,90 para doutorado antes da qualificação (Doutorado I) e R$ 2.819,10 para depois da qualificação (Doutorado II). Também há bolsas para coordenadores e subcoordenadores, no valor de R$ 2.800, e para pesquisadores visitantes, de R$ 6.136.
As bolsas do programa são voltadas a estudantes já matriculados em instituições de ensino públicas ou privadas sem fins lucrativos. A seleção dos alunos é realizada pelas instituições parceiras para desenvolver profissionais que, no futuro, poderão atuar na companhia ou na cadeia de fornecedores da Petrobras.
Os recursos destinados ao programa têm origem na Participação Especial, como ;Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento;, cláusula existente nos Contratos de Concessão para Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural, estabelecidos entre a ANP e os concessionários.
Entre as instituições conveniadas estão universidades do Rio Grande do Sul (UFRGS e Furg), de Santa Catarina (UFSC), do Paraná (UFPR e UTFPR), de Pernambuco (UFPE), do Ceará (UFC), de Sergipe (UFS), da Paraíba (UFCG), de Minas Gerais (UFMG e Unifei), do Rio de Janeiro (UFRJ, PUC-Rio e UERJ), do Rio Grande do Norte (UFRN) e de São Paulo (Unicamp, Unesp e USP). No nível técnico, há o Inmetro e os institutos federais do Espírito Santo (Ifes), da Bahia (IFBA), do Ceará (IFCE), do Rio Grande do Norte (IFRN), Federal Fluminense (IFF), de Alagoas (Ifal) e de Sergipe (IFS).