A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou esta semana o resultado da última seleção do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração em Ecossistemas Brasileiros (Peld). Do total de 168 propostas apresentadas, 74 tiveram o mérito reconhecido e 30 foram selecionadas para atendimento imediato. Os projetos, a serem desenvolvidos em todo o país, vão receber recursos de custeio, capital e bolsas.
De cada um dos 30 projetos, a Capes custeará despesas de bolsas de estudos de iniciação científica ou de mestrado, doutorado e pós-doutorado para estudantes e pesquisadores. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) garantirá recursos de custeio, capital e bolsas de apoio técnico para os níveis médio e superior. Fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), entidades que viabilizam recursos para o desenvolvimento da pesquisa nas diversas áreas da ciência e da tecnologia, vão fomentar os projetos aprovados nas respectivas unidades da Federação. Está prevista para 2017 a primeira reunião de acompanhamento e avaliação dos projetos.
Um desses projetos, Florestas de Roraima ; Monitoramento Integrado da Biodiversidade e Processos Ecossistêmicos: Efeito de Determinantes Ambientais em Diferentes Escalas Espaciais e Temporais no Extremo Norte da Amazônia, está entre as iniciativas selecionadas.
;Surgimos com a missão de consolidar iniciativas dispersas de estudos ecológicos de longa duração, realizados de forma desarticulada desde 2006, e buscamos o entendimento de padrões e processos em ecossistemas florestais do extremo norte da Amazônia;, diz o responsável pelo estudo, o pesquisador Marcos José Salgado Vital.
O Peld é uma parceria dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, por meio do CNPq, da Capes, das FAPs e do British Council;Fundo Newton.
As parcerias com instituições e governo são fundamentais para o sucesso do programa, reconhecido internacionalmente pelo impacto e relevância das pesquisas. ;A recente parceria com Capes trouxe um aporte substancial nas bolsas e na atuação com pesquisadores;, diz o coordenador-geral do Peld, Fernando da Costa Pinheiro. Segundo ele, há a expectativa de cooperação com o governo alemão em 2017.
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