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Trajeto seguro

Saiba como avaliar a qualidade do transporte escolar antes de contratar o serviço

postado em 27/10/2015 13:27


O motorista Vander de Oliveira preocupa-se em seguir as normas para garantir a segurança dos  estudantes

O motorista Vander de Oliveira preocupa-se em seguir as normas para garantir a segurança dos estudantes



Segurança para os filhos é item obrigatório na lista de prioridades de pais e mães e é por isso que a contratação de serviços de transporte escolar deve ser feita com consciência e cuidado. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF) determina uma série de normas que devem ser seguidas por empresas ou pessoas físicas que exploram essa atividade, a fim de proteger crianças e adolescentes.

As obrigações abrangem identificação e autorização especial do veículo, regras de conservação e higiene, medição dos limites de velocidade e habilitação específica do condutor (veja o quadro). Atualmente, o uso da cadeirinha segue as mesmas regras determinadas para transporte particular, porém uma nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que entrará em vigor em 1; de fevereiro de 2016, tornará obrigatório o uso do dispositivo para crianças de até sete anos e meio em escolares.

Vander de Oliveira, motorista de transporte escolar nas regiões de Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro, trabalha apenas com adolescentes, mas concorda com a obrigatoriedade das cadeirinhas. ;Quando comecei nesse ramo transportava crianças pequenas, então, entendo a necessidade das cadeirinhas. Eu tinha também a rodomoça, a monitora que ajuda as crianças com o cinto e a mochila. Não tem como não ter, é importante para a segurança delas;, defende.

Segundo a equipe técnica da Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, além da observância de todas as regras, é essencial que os pais fiquem atentos, em conversas com os filhos, ao comportamento dos motoristas, e, diante de qualquer anormalidade, questionem o contratado.

;Segura, a gente nunca fica. Não vejo a hora de ver o escolar virando a rua para eu pegar meus filhos de volta. Mas, como pesquisei tudo direitinho, acho que fiz uma boa escolha;, conta Ana Lúcia Araújo, mãe de duas crianças de três anos. Ana precisou contratar o serviço após se mudar para Taguatinga, cidade que não conhecia. Os filhos apenas voltam de transporte escolar, pois o pai os deixa na ida para a aula, mas, mesmo assim, ela fez questão de pedir indicação para a escola e verificar as credenciais da empresa.

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