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"É preciso amar os jovens", disse Mercadante sobre manifestações no Brasil

Ministro também comentou sobre as vaias à presidente Dilma durante a abertura da Copa das Confederações

Gustavo Aguiar
postado em 17/06/2013 16:47

O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, comentou na tarde desta segunda-feira (17) a onda de protestos contra o aumento do valor das passagens de ônibus e metrôs que vem ocorrendo em várias localidades do país desde a semana passada. "Mesmo quando discordamos da opinião dos jovens, mesmo quando há excessos, é preciso amá-los", afirmou o ministro.

Durante coletiva que anunciou , Mercadante aproveitou para avaliar as manifestações, e garantiu que companha de perto o movimento que pede a redução do valor das passagens de ônibus há muito tempo. "Essas reivindicações não são novas. Estão em várias cidades, como em Salvador e em Goiânia. A questão da mobilidade urbana é muito sensível entre os jovens, e precisa ser discutida", avalia.

Direito
Para o ministro, é importante garantir o direito aos jovens de se manifestarem, mas que a violência deve ser reprimida seja entre os manifestantes seja entre a polícia. "É importante reivindicar, mas não pode haver excessos. A polícia deve estar treinada e devidamente preparada para garantir o direito às manifestações, e manter o controle delas, mas sem abusos", avalia.

Em São Paulo, no início da semana anterior, começou a vigorar o aumento das passagens de ônibus e de metrô na capital paulista, de R$ 3 para R$ 3,20. As manifestações na cidade foram organizadas pelo Movimento Passe Livre, entre outros grupos, e reúne estudantes, trabalhadores e representantes de partidos políticos, entre outros.

"Estou seguro que Haddad (Fernando Haddad, atual prefeito de São Paulo) encontrará a melhor solução para um dos maiores problemas de São Paulo que é a questão da mobilidade urbana", afirmou.

Vaias
Mercadante também comentou as vaias destinadas à presidente da República, Dilma Rousseff, durante a abertura da Copa das Confederações, no último sábado, em Brasília. "Política e futebol não se misturam", enfatizou.

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