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Câmara promove hoje videochat sobre o projeto da Lei da Palmada

Projeto estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos e foi aprovado por comissão especial no final de 2011. No entanto, diversos deputados argumentam que o texto interfere em direitos individuais e, por isso, deve ser votado pelo Plenário da Câmara.

postado em 13/08/2013 11:18

Marcos Rogério: proposta interfere em direitos individuais e, por isso, deve ser votada pelo Plenário.A Coordenação de Participação Popular da Câmara promove, nesta manhã, videochat pela internet com os deputados Luiz Couto (PT-PB) e Marcos Rogério (PDT-RO) sobre o projeto (PL 7672/10) da Lei da Palmada.

Os cidadãos poderão participar das 11 horas ao meio-dia, por meio do que estará disponível no horário do bate-papo no portal Câmara Notícias.

A proposta, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos, foi , em caráter conclusivo, por comissão especial, em dezembro de 2011. Mas diversos sobre a continuidade da tramitação.

Proposta polêmica
O projeto deveria ter sido encaminhado para análise do Senado, mas, até hoje, a redação final da proposta não foi aprovada devido a recursos apresentados por diversos deputados, que querem que ela seja votada pelo Plenário da Câmara.

Luiz Couto: não podemos ficar impedindo que o projeto vá para discussão.Nas últimas semanas, o projeto vem sendo alvo de polêmicas em diversas reuniões da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), o que tem impedido inclusive a votação de outras propostas na comissão.

Um dos deputados que querem que o projeto seja votado pelo Plenário é Marcos Rogério. Ele argumenta que a proposta interfere em direitos individuais e, por isso, deve ser votada pelo conjunto dos 513 deputados.
Ele entrou, inclusive, com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal contra a Mesa Diretora da Câmara, que determinou a tramitação conclusiva da matéria.

Na última reunião da CCJ, Luiz Couto lamentou a demora em aprovar a redação final. "Não podemos ficar aqui a cada momento impedindo que o projeto vá para discussão. Não tem o que fazer, além de votar e o projeto ir para o Senado, que pode inclusive modificar a proposta e ela voltar para a Câmara", declarou Couto.

Participação popular

De 1; de julho deste ano até ontem, a Central de Comunicação Interativa da Coordenação de Participação Popular recebeu 618 manifestações sobre o projeto, por meio do Disque-Câmara (0800-619619) ou por e-mail, utilizando o serviço Fale Conosco do portal na internet. E 93,9% (580) se disseram contrários à proposta. Apenas 6,1% (38) se manifestaram a favor.
Outros debates

Os mais recentes videochats realizados pela Coordenação de Participação Popular da Câmara foram sobre o período de (medida socioeducativa mais severa) e sobre uma proposta de alteração constitucional que do Ministério Público.

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