postado em 20/08/2013 18:00
A tecnologia tem seduzido cada vez mais usuários. Basta ver que os smartphones, os tablets e os notebooks ficaram populares ; apenas o primeiro tem projeção para vender 32,7% a mais este ano. O entusiasmo com essas novidades é compreensível: há uma variedade de recursos e funções que facilitam vários aspectos da vida ; desde aplicativos que ajudam a pessoa a controlar a diabetes a programas de ensino a distância. No entanto, alguns acabam por exagerar no uso e o que era uma ferramenta, se torna um vício.
Para se ter ideia da necessidade que algumas pessoas possuem de seus aparelhos, a empresa especializada em tecnologia Jumio fez uma pesquisa nos Estados Unidos sobre hábitos do uso de celulares. Alguns dados são inusitados: 9% dos entrevistados afirmaram que utilizam o celular enquanto fazem sexo, e 12% revelaram a utilização no banho. E nem mesmo os religiosos resistem a essa tentação. Segundo o estudo, 19% dos americanos mexem no dispositivo durante as missas.
Mas os abusos vão além de situações corriqueiras. Algumas podem trazer prejuízos sérios. A mesma pesquisa indica que 32% dos entrevistados utilizam o celular em encontros, 35% em salas de cinema e 55% enquanto dirigem, o que pode causar acidentes graves. Assim, a barreira entre a necessidade e o uso prejudicial dessas novidades é tênue. Especialistas indicam que o problema não está na tecnologia, mas no usuário.
No Brasil
O Informática realizou uma enquete semelhante à pesquisa americana no Facebook do Correio, selecionando algumas ocasiões estranhas ou impróprias para o uso dos smartphones. Segundo o resultado, as situações mais votadas pelos internautas são: em reuniões de trabalho (21%), na aula (19%) e no meio da madrugada (17%). Entre as outras opções, vale destacar que 14% das respostas indicam o uso do celular durante o banho. Resta saber como conseguiram a proeza.