postado em 11/02/2014 16:00
No começo deste ano, o Macintosh completou 30 anos e foi o primeiro computador pessoal da Apple a alcançar sucesso comercial. Ao custo de US$ 2,5 mil na época, o aparelho de Steve Jobs tinha 128kb de memória RAM e tela de nove polegadas. A empresa revolucionou a indústria da informática e tornou possível que todas as pessoas tivessem um dispositivo desse em cada cômodo da casa.
Em 1985, um ano depois da principal concorrente, a Microsoft lançava o sistema operacional Windows 1.0. A sigla PC (personal computer) deixou de significar ;computador pessoal; e passou a ser sinônimo de máquinas equipadas com a plataforma de Bill Gates. Desde então, as janelas se abriram para uma verdadeira popularização de aparelhos pessoais, principalmente no Brasil, em que o preço dos PCs costuma ser bem inferior ao dos Macs.
Três décadas se passaram e uma disputa perdura ainda hoje: qual computador é melhor, Mac ou PC? De um lado, defensores do design e da segurança oferecidos. De outro, o custo-benefício e a personalização ao gosto do usuário. Apesar da grande disparidade entre o número de usuários de PCs em relação a Macs, no ano passado, os aparelhos da Apple tiveram um aumento de 20% nas vendas, ao passo que a venda dos computadores com Windows caiu 7% no mesmo período. Será que há um vencedor? Que comecem os jogos
Entre maçãs e janelas Biscoito ou bolacha? Xbox One ou Playstation 4? Pokémon ou Digimon? Sabe essas perguntas para as quais não existe uma resposta absoluta, vai depender, basicamente, do gosto do usuário? Então, há 30 anos uma dessas divide desde os mais entusiastas da tecnologia até quem usa o computador apenas para lazer: Mac ou PC, qual é melhor?
Lançado em janeiro de 1984, o Macintosh inaugurou a linha de computadores pessoais da Apple. Desde então, uma série de outros aparelhos foi lançada, como o iMac ou os laptops Macbook Air e Pro, entre outros. Com aparelhos que se destacam pelo design e pela inovação, os Macs têm cada vez mais espaço para quem procura se diferenciar. No ano passado, enquanto a venda de PCs caiu 7%, a venda de aparelhos da Apple teve um aumento de 20%.
PC é uma sigla para personal computer (computador pessoal), mas que, ao longo dos anos, passou a significar apenas máquinas com o sistema operacional Windows. Considerando que a Microsoft não fabrica computadores, apenas licencia o sistema operacional, os PCs não vêm de uma única companhia, como o principal concorrente, mas de dezenas de fabricantes espalhados pelo mundo todo, como Samsung, Sony, Dell, HP, Lenovo ou a nacional Positivo, entre (muitos) outros. Assim, é complicado estabelecer qual computador especificamente é melhor, porque um PC pode ter praticamente todos os tipos de configurações, ficando isso ao gosto do usuário.
A Apple oferece, basicamente, cinco linhas de computadores, de desktops a ultrabooks. São elas: MacBook Air, MacBook Pro, iMac, Mac mini e Mac Pro. Dadas as diferentes configurações de cada linha, o número de aparelhos Apple acaba não sendo muito extenso. Principalmente comparado aos concorrentes, o que torna mais fácil encontrar a máquina ideal para os usuários.
Para quem trabalha com editores de fotos e vídeo ou usa softwares de edição musical, um Mac pode valer mais a pena, visto que a capacidade de processamento e as qualidades gráficas, como resolução do monitor, acabam dando vantagem para a Apple. A tela de retina do MacBook Pro, por exemplo, chama bastante a atenção dos designers gráficos.
Vírus
Contudo, grande parte dos softwares de computadores são desenvolvidos para o sistema operacional Windows, por um motivo simples: a quantidade de usuários de PCs chega a ser quase nove vezes maior que a dos concorrentes. Para os gamers, por exemplo, ter um PC acaba sendo mais vantajoso, visto que uma série de jogos não chega sequer a ser desenvolvida para os Macs.
Até pouco tempo, acreditava-se que Macs eram à prova de vírus. O mito acabou caindo por terra com a divulgação de que os aparelhos com o símbolo da maçã podem, sim, ser infectados. Acontece que a oferta de malwares é inferior, porque, como o número de usuários é bem menor, hackers se concentram em criar programas maliciosos para Windows.
O preço, entretanto, pode ser um empecilho para quem procura um computador da empresa de Steve Jobs, principalmente no Brasil. Um Mac aqui pode chegar a ser de duas a três vezes mais caro que um PC com configurações similares. Para um usuário comum, que está atrás de uma máquina apenas para acessar a internet e usar um editor de texto ou planilha de dados, fica difícil justificar a compra de um computador da Apple.
Liberdade digital
Para quem quiser fugir da panelinha Microsoft versus Apple, uma boa alternativa pode ser o sistema operacional Linux. Com código aberto, é gratuito e permite que qualquer pessoa possa utilizá-lo ou modificá-lo. Cada vez mais usado no mundo todo, opções como o LibreOffice (uma espécie de pacote Office, com programas similares ao PowerPoint e ao Word) servem para chamar a atenção dos usuários para a importância do software livre.
Lançado em janeiro de 1984, o Macintosh inaugurou a linha de computadores pessoais da Apple. Desde então, uma série de outros aparelhos foi lançada, como o iMac ou os laptops Macbook Air e Pro, entre outros. Com aparelhos que se destacam pelo design e pela inovação, os Macs têm cada vez mais espaço para quem procura se diferenciar. No ano passado, enquanto a venda de PCs caiu 7%, a venda de aparelhos da Apple teve um aumento de 20%.
PC é uma sigla para personal computer (computador pessoal), mas que, ao longo dos anos, passou a significar apenas máquinas com o sistema operacional Windows. Considerando que a Microsoft não fabrica computadores, apenas licencia o sistema operacional, os PCs não vêm de uma única companhia, como o principal concorrente, mas de dezenas de fabricantes espalhados pelo mundo todo, como Samsung, Sony, Dell, HP, Lenovo ou a nacional Positivo, entre (muitos) outros. Assim, é complicado estabelecer qual computador especificamente é melhor, porque um PC pode ter praticamente todos os tipos de configurações, ficando isso ao gosto do usuário.
A Apple oferece, basicamente, cinco linhas de computadores, de desktops a ultrabooks. São elas: MacBook Air, MacBook Pro, iMac, Mac mini e Mac Pro. Dadas as diferentes configurações de cada linha, o número de aparelhos Apple acaba não sendo muito extenso. Principalmente comparado aos concorrentes, o que torna mais fácil encontrar a máquina ideal para os usuários.
Para quem trabalha com editores de fotos e vídeo ou usa softwares de edição musical, um Mac pode valer mais a pena, visto que a capacidade de processamento e as qualidades gráficas, como resolução do monitor, acabam dando vantagem para a Apple. A tela de retina do MacBook Pro, por exemplo, chama bastante a atenção dos designers gráficos.
Vírus
Contudo, grande parte dos softwares de computadores são desenvolvidos para o sistema operacional Windows, por um motivo simples: a quantidade de usuários de PCs chega a ser quase nove vezes maior que a dos concorrentes. Para os gamers, por exemplo, ter um PC acaba sendo mais vantajoso, visto que uma série de jogos não chega sequer a ser desenvolvida para os Macs.
Até pouco tempo, acreditava-se que Macs eram à prova de vírus. O mito acabou caindo por terra com a divulgação de que os aparelhos com o símbolo da maçã podem, sim, ser infectados. Acontece que a oferta de malwares é inferior, porque, como o número de usuários é bem menor, hackers se concentram em criar programas maliciosos para Windows.
O preço, entretanto, pode ser um empecilho para quem procura um computador da empresa de Steve Jobs, principalmente no Brasil. Um Mac aqui pode chegar a ser de duas a três vezes mais caro que um PC com configurações similares. Para um usuário comum, que está atrás de uma máquina apenas para acessar a internet e usar um editor de texto ou planilha de dados, fica difícil justificar a compra de um computador da Apple.
Liberdade digital
Para quem quiser fugir da panelinha Microsoft versus Apple, uma boa alternativa pode ser o sistema operacional Linux. Com código aberto, é gratuito e permite que qualquer pessoa possa utilizá-lo ou modificá-lo. Cada vez mais usado no mundo todo, opções como o LibreOffice (uma espécie de pacote Office, com programas similares ao PowerPoint e ao Word) servem para chamar a atenção dos usuários para a importância do software livre.