Grey wolf ; The escape of Hitler
Os britânicos Simon Dunstan e Gerrard Williams lançaram, em 2011, um livro e um documentário no qual traçam os supostos passos do líder alemão pela Argentina. A obra se tornou uma referência contemporânea para os adeptos da tese de que Hitler manteve relação íntima com a América do Sul. A pesquisa de Simon e Gerrard incluiu entrevistas e um encontro com Abel Basti. Posteriormente, Basti disse que o livro inglês era uma cópia de dois trabalhos próprios anteriores. Basti entrou com um processo de plágio contra os autores.
El escape de Hitler
O documentário do History Channel, que faz sucesso na internet e em plataformas como o Netflix, também contou com depoimento de Abel Basti (foto), que surge como uma das fontes primordiais do longa. O filme retoma a história do nazismo na Argentina e visita uma casa que teria servido como moradia para Hitler.
Hitler
Ian Kershaw, uma das maiores autoridades sobre a Segunda Guerra Mundial, acaba de lançar nova edição de Hitler, no Brasil. Kershaw não polemiza e segue os caminhos da história oficial. Em determinado trecho do calhamaço, o britânico diz: ;No estúdio apertado, Hitler e Eva Braun estavam sentados um ao lado do outro no pequeno sofá. (;) A cabeça de Hitler pendia sem vida. Escorria sangue de um buraco de bala em sua têmpora direita. Sua pistola Walther 7,65 milímetros jazia aos seus pés.;
No Mato Grosso Uma tese de mestrado transformada em livro, escrita pela jornalista Simoni Renée Guerreiro Dias, ganhou manchetes recentemente. Simoni defende que o líder nazista teria vivido e morrido no Brasil, na pequena cidade de Nossa Senhora do Livramento, próxima a Cuiabá. Segundo a obra, o führer adotou o nome de Adolf Leipzig por essas bandas, mas acabou conhecido como ;alemão velho;.
O Correio entrou em contato com alguns residentes do local. Entre eles, Elza Gonçalina de Campos Seger, esposa do ex-padre e alemão Fritz, uma das figuras mais conhecidas do vilarejo. Fritz é apontado como um dos melhores amigos do falecido ;alemão velho;. Elza, professora da cidade desde 1988, também o conheceu. ;Estive várias vezes com o Leipzig. Essa pesquisadora é louca. Nada de Hitler. Ele e a tal mulher lá (uma senhora companheira de Leipzig) eram um casal de bêbados. Se fosse Hitler, teria sido deflagrado. Essa jornalista busca fama somente;, comentou.
Pela imprensa internacional, o caso foi tratado com certa suspeita. Ainda assim, Simoni anunciou que irá a Israel realizar um teste de DNA entre um descendente de Hitler, que ela diz ter localizado, e Leipzig, que ela conseguiu desenterrar.