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Mais de 400 professores participam de assembleia sobre retomada da greve

postado em 24/08/2012 11:30

Docentes estão reunidos desde as 10h35 no Teatro de Arena da universidadeMais de 400 professores da Universidade de Brasília (UnB) estão reunidos na manhã desta sexta-feira (24/8) para decidir sobre a retomada da greve. A assembleia começou com mais de uma hora de atraso, às 10h35. Foram dados os informes e, agora, alguns professores vão receber a palavra para se manifestar diante dos colegas.

A paralisação dos docentes da UnB teve início em 21 de maio e terminou na sexta-feira passada (17/8) em . A instituição foi a primeira ligada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) a deixar o movimento, além do câmpus de Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Tumulto
Por voltas das 11h50 a assembleia foi interrompida por dois alunos vestidos de palhaços. Eles pedem o cancelamento do semestre para que a comunidade fora da UnB fique sabendo da greve de professores. Os estudantes pediram a palavra, mas, durante o minuto que tinham para se manifestar, foram vaiados e se retiraram.

Os manifestantes afirmaram que a UnB não é um espaço democrático, onde todos têm voz, e reclamaram da reação dos professores. Os dois preferiram não se identificar, disseram apenas que são alunos de engenharia florestal.

[SAIBAMAIS]Negociações encerradas
O governo federal reafirmou, nesta sexta-feira (24), que não vai reabrir as negociações com os docentes em greve. Os ministérios da Educação e do Planejamento informaram que o processo foi encerrado com a com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). O reajuste proposto varia de 25% a 40% e os níveis da carreira foram reduzidos de 17 para 13.

Na última quinta-feira (23) o Andes-SN protocolou uma contraproposta junto ao Ministério da Educação com algumas modificações com relação à proposta original. Segundo a entidade, a modificação preserva a natureza do trabalho acadêmico conforme a proposta de carreira docente do sindicato, mas reduz os valores da malha salarial, aceitando o piso e teto propostos pelo governo, além de reduzir os degraus entre níveis remuneratórios de 5% para 4%.

Para o Proifes, a terá impacto orçamentário de R$ 10,5 bilhões, mais que o dobro do que foi proposto pelo governo. A entidade, no entanto, afirma que o impacto orçamentário é de aproximadamente R$ 8 bilhões.

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