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Professores decidem pela volta às aulas em 44 universidades

postado em 14/09/2012 20:48

A greve dos professores chegou ao fim em 44 das 57 universidades federais como um todo ou apenas em alguns câmpus. As universidades federais do Paraná, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rural do Rio de Janeiro decidiram sair da greve.

Na quinta-feira, 13, os professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Federal de Tocantins também optaram pelo retorno em todos os câmpus, a Federal de Roraima também encerrou a paralisação em todas suas unidades.

Na quarta-feira, 12, as universidades federais do Amazonas (UFAM), Maranhão (UFMA), Uberlândia (UFU), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Ouro Preto (UFOP) e Paraíba (UFPB) decidiram pela volta. Das 59 instituições federais de educação superior, duas não aderiram às paralisações ; as federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei).

Com a decisão do Instituto Federal de Tocantins (IFTO) de encerrar a paralisação, nesta quinta-feira, 13, o número de institutos que decidiu,encerrar o movimento por completo chega a 38. Apenas três mantêm paralisação parcial.


O Ministério da Educação tem acompanhado a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições para a reposição dos dias parados. De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Amaro Lins, instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleia, o fim da greve já estão retomando as aulas, segundo as próprias reitorias. ;Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos;, afirmou.


O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais.

Valorização ; Na proposta de carreira dos professores das universidades e dos institutos federais, apresentada previamente às entidades representativas dos professores e enviada ao Legislativo, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

[SAIBAMAIS]

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