postado em 18/03/2014 17:05
Docentes da rede pública de todo o Brasil reúnem-se com professores Distrito Federal nesta quarta-feira (19/3) para manifestação liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O ato será em Frente ao Congresso Nacional, a partir das 9h. A pauta inclui reivindicações como o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE) e destinação de 10% do PIB para a educação pública.O diretor de imprensa do Sinpro-DF prevê que a adesão no Distrito Federal seja alta. ;Pelas visitas que fizemos, nossa perspectiva é atingir 80% das escolas. Nas caravanas de professores que vêm de todo o país, esperamos cerca de 3 mil pessoas.;
Estados que participam do movimento estão em greve desde a segunda-feira (17/3). O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) convocou os trabalhadores locais para a paralisação da quarta-feira, quando será discutida a possibilidade de outro dia de paralisação local. Entre as pautas locais, estão o repasse de verbas para as escolas, aumento do valor do ticket alimentação, isonomia salarial com carreiras de nível superior e convocação imediata de professores após homologação de concurso feito pela Secretaria de Educação em dezembro do ano passado. A categoria também pede que a Secretaria abra concursos para pedagogo e orientador educacional, alegando que a última contratação foi em 2009.
Servidores federais também paralisam atividades
Professores fazem, nesta quarta-feira (19/3), um dia de paralisação nacional, definido pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF). Em cada estado, os docentes e os demais servidores organizam atividades de forma autônoma. Na capital, uma manifestação está prevista para acontecer em frente o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog). Além dos servidores, participam servidores de instituições como Caixa Econômica Federal, Banco Central, Ministério Público da União (MPU) e Instituto Brasileiro de Geografia, Estatística (IBGE) e Fundação Oswaldo Cruz.
As categorias reivindicam melhorias no serviço público, reunião dos servidores com o ministério e audiência com a ministra Miriam Belchior, prometida em ato que ocorreu em fevereiro e que, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes Das Instituições de Ensino Superior (Andes), ainda não foi realizada.
Entre as pautas nacionais, estão a adoção de política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações, paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas, reajuste dos benefícios e antecipação para 2014 da parcela de reajustes de 2015.