"A greve não é só por questão salarial, é contra os cortes que o governo tem feito na educação. Foram 7,5 bilhões nos três primeiros meses deste ano, que até agora se refletem no pagamento de terceirizados e de contas nas universidades federais. Se a instituições não parassem pela greve, iam parar por inanição", diz Paulo Rizzo, presidente do Andes. Não gostaríamos de de fazer a greve, mas só assim o governo negocia. Tememos que a paralisação seja longa já que o governo não parece disposto a negociações", completou.
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Os servidores técnico-administrativos reivindicam, principalmente, reajuste de 27,3% no piso salarial, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem redução de salário e eleições paritárias para os cargos de direção. Funcionários de 58 instituições de ensino superior e de três institutos federais de educação estão em greve.
Rogério Marzola, um dos coordenadores-gerais da Fasubra, conta que os servidores pretendem fazer marchas e paralisações em hospitais universitários no próximo dia 17 contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). "O governo contratou a empresa para prestar melhor gestão, mas isso não tem acontecido", disse. Uma das pautas de revindicação é pela revogação da lei que cria a Ebserh e pela contratação de trabalhadores por concurso público nos hospitais universitários.