Gustavo Aguiar
postado em 23/07/2013 17:19
Todos os 63.340 malotes de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 terão lacre eletrônico. No ano passado, apenas 10 mil dos 50 mil malotes receberam o lacre, experiência que serviu como teste para a implantação na prova deste ano. Os dispositivos funcionam como um GPS, garantem o acompanhamento dos horários de abertura e fechamento dos malotes de prova, desde que saem da gráfica até o retorno com as provas preenchidas. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (23/7). No total, serão impressas 15,7 milhões de provas no exame deste ano, marcado para 26 e 27 de outubro. [SAIBAMAIS];Estamos formando e ampliando o Enem para dar mais segurança para os estudantes. Com o lacre eletrônico sabendo exatamente onde e quando os malotes são abertos;, disse Maercadante. O ministro afirmou ainda que quase todos os concluintes do ensino médio vão participar do Enem este ano. Os candidatos são de 1.661 municípios brasileiros ; 29 a mais do que no ano passado ; e a prova será aplicada em 15.186 locais.
Entre chefes de sala, coordenadores e outros funcionários, a equipe do exame de 2013 contará com o apoio de 748 mil pessoas. A capacitação dos coordenadores está marcada para julho e a de chefes de sala, em setembro. Para os corretores da redação, o treinamento será presencial e a distância, totalizando 136 horas.
O ministério estima que o custo por aluno da prova será parecido ao do ano passado. O valor final será maior porque o número de estudantes também aumentou. ;Ficará em torno de R$ 46, R$ 47, um terço do que paga a maioria dos vestibulares, que custam R$ 120 per capta, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas);, afirmou Mercadante.
Redação
Mercadante comentou a para garantir aos candidatos o acesso ao espelho das provas de redação simultaneamente à divulgação do resultado do Enem 2013. O ministro lembrou que foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que definiu o acesso dos participantes ao espelho de correção apenas para fins pedagógicos, devido à escala e à complexidade da aplicação e da correção da prova. ;Já foi aprovado e decidido, temos total segurança jurídica sobre os procedimentos;, disse. ;No ano passado, das 4 milhões de redações, debatemos seis;, completou o ministro.
Colaborou Mariana Niederauer