postado em 30/08/2013 16:00
A Advocacia-Geral da União (AGU) abriu ontem concurso com 78 vagas para procurador federal de 2; categoria. O salário para o cargo é animador: R$ 15.719,13. Mas, chegar lá não é tarefa fácil. Será preciso passar por quatro provas, sendo uma objetiva, duas discursivas e uma oral, além de avaliação de títulos. O Correio conversou com a professora de direito administrativo do IMP Concursos, Liziane Brito, sobre como se preparar para o certame e o que priorizar na hora dos estudos.De acordo com a professora, entre os temas mais importantes estão noções de administração pública e da organização administrativa; atos administrativos; bens públicos e intervenção do poder público sobre a propriedade privada. E, ainda, a Lei de Licitações (8.666/1993), que é extensa e tem sido cobrada em várias seleções. Também é preciso conhecer aspectos de contratos, convênios e consórcios. ;O candidato deve ficar atento ao regime diferenciado de contratações feito para a Copa. Com certeza cairá, porque era para ser temporário, mas vai continuar depois dos jogos;, alertou Liziane.
A professora ressaltou que o conteúdo proposto pelo edital é extenso, mas pondera que não aborda nada excepcional. Para ela, é importante se prestar atenção ao perfil da banca que organiza o certame, nesse caso, o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). ;O Cespe não cobra só a lei em si, mas o entendimento da jurisprudência, quer saber qual a posição dos tribunais sobre aquelas matérias;, nota.
A especialista lembra, ainda, que o direito administrativo é intrínseco ao trabalho a ser realizado pelo futuro servidor. ;O funcionário vai atuar representando a União, então, é preciso conhecer essa disciplina de forma bem clara;, observou. Ainda segundo a professora, a matéria é cobrada em todos os certames de nível técnico ou superior;, destacou.
Sobre a expectativa do concurso, a especialista aposta em concorrência acirrada. ;Quem vai disputar uma vaga na AGU, tradicionalmente, já vem se preparando há muito tempo;, disse. Com a primeira prova marcada para o dia 2 de novembro, Liziane aconselha os candidatos a não interromper os estudos até a última fase.
Detalhamento
Para participar do processo seletivo, os candidatos devem ser graduados em direito, com inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e comprovação de, no mínimo, dois anos de prática forense. De acordo com o edital de abertura, são 78 oportunidades para o cargo de procurador federal de 2; categoria, distribuídas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal, com salário de R$ 15.719,13. Além das vagas imediatas, haverá formação de cadastro de reserva.
As inscrições vão de 9 a 23 de setembro e devem ser feitas pelo site do Cespe/UnB: www.cespe.unb.br/concursos/AGU_13_PROCURADOR. A taxa é de R$ 163. Do total de chances, 5% são reservadas a pessoas com deficiência.
A seleção será feita mediante prova objetiva; inscrição definitiva; exames discursivos e oral; sindicância de vida pregressa; avaliação de títulos e programa de formação. A maioria das fases será acontecerá nas 26 capitais e no Distrito Federal, a oral e o programa de formação serão feitos somente em Brasília.
Além de direito administrativo, o exame objetivo terá questões de legislação sobre ensino e seguridade social e direitos constitucional, econômico e financeiro, tributário, agrário, ambiental, civil, comercial, do trabalho e processual do trabalho, internacional público, penal e processual penal e processual civil.
; 163 postos
no Iphan
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, ontem, a abertura de 163 vagas temporárias para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União, os contratos terão duração de um ano, com possibilidade de prorrogação por, no máximo, cinco anos. São 31 chances para atividades técnicas de complexidade intelectual ; graduado em qualquer área, mas com experiência de três anos em logística, convênios e contratos do setor público; e outras 132 oportunidades em atividades técnicas de complexidade gerencial e de engenharia sênior, que exige formação superior em arqueologia, arquitetura ou engenharia civil, e experiência de cinco anos ou titulação de mestre ou de doutor.