O Ministério do Planejamento publicou ontem, no Diário Oficial da União, autorização para que o Ministério da Saúde abra processo seletivo simplificado com o objetivo de contratar 1.578 profissionais. Do total de oportunidades, 616 serão para cargos de nível superior; 551 para postos de nível médio; e 411 para médicos. As remunerações ainda não foram definidas. Temporários, os contratos terão duração de seis meses, com possibilidade de prorrogação.
O último concurso do Ministério da Saúde foi em abril deste ano, com a oferta de 265 vagas de nível superior. De acordo com o Cento de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), que foi a banca organizadora, 18.959 pessoas se inscreveram ; uma concorrência média de 71 candidatos por vaga. Os postos oferecidos foram os de analista técnico administrativo, administrador, bibliotecário, contador, economista, engenheiro civil e engenheiro eletricista. Os salários variaram de R$ 3.980,62 a R$ 5.081,18.
Quem deseja concorrer às vagas temporárias deve começar a estudar desde já, pois a pasta tem seis meses para publicar o edital. Especialistas dizem que esse período entre a aprovação da seleção e a publicação das regras faz a diferença entre candidatos aprovados e malsucedidos. (LP)
Lei de greve em debate
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse ontem que o projeto que regulamenta o direito de greve dos servidores federais tem de avançar antes de o ano acabar. Em reunião com representantes de categorias do funcionalismo, pediu sugestões para a redação do Projeto de Lei do Senado n; 710/2011 na próxima reunião com ele, na terça-feira. O parlamentar adiantou, porém, que o texto não poderá ser analisado ainda na Comissão de Regulamentação da Constituição no dia 20, como estava previsto.