Trabalho e Formacao

Empregos temporários de fim de ano já influenciam queda do desemprego

postado em 22/11/2012 14:39
O aumento da oferta de vagas temporárias no comércio, neste fim de ano, começa a se refletir na queda da taxa de desemprego. A avaliação é do coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo. O índice caiu de 5,4% para 5,3% entre setembro e outubro, .

Segundo o economista, a queda de 0,1 ponto percentual na passagem de um mês para o outro reflete, principalmente, as novas vagas em São Paulo, região que tem peso de 42% na composição do indicador e funciona ;como um farol; para outras regiões. A tendência, explica, é que o mesmo movimento seja verificado em outras regiões, nas próximas semanas.

;Em função do trabalho temporário de final de ano, percebe-se aumento do número de pessoa trabalhando em todas as regiões do país [como em São Paulo];, disse o economista.

Em São Paulo, a taxa de desemprego caiu de 6,5% para 5,9%, enquanto no Recife cresceu de 5,7% para 6,7% - o maior aumento entre as seis regiões pesquisadas. ;A queda na taxa de desocupação na região metropolitana de São Paulo mostrou um comportamento diferente do que foi observado nas outras regiões;, informou.

;Em contraponto, aumenta o número de pessoas que começam a procurar trabalho;, informou. Foi o que ocorreu, segundo ele, em relação ao Recife. Mais pessoas procurando emprego no período pressionam ainda mais a taxa de desocupação na região metropolitana, que perdeu 19 mil vagas entre setembro e outubro.

Segundo o IBGE, a população ocupada cresceu 0,9% entre setembro e outubro e somou 23,4 milhões de trabalhadores. Em relação a outubro de 2011, o aumento foi 3%, equivalente a 684 mil vagas. Já a população desocupada somou 1,3 milhão em outubro.

O pesquisador também chama a atenção para o crescimento menor dos empregos com carteira assinada, que se elevava a uma taxa de 7% ao ano, mas devem fechar 2012 com aumento de 3,2%, equivalente a cerca de 350 mil empregos a mais com carteira, em relação a 2011.

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