Viver sob pressão constante para solucionar problemas e ao mesmo tempo conseguir a realização profissional são sentimentos comuns a todos aqueles que decidiram montar um empreendimento. Para mostrar o caminho das pedras a quem decidiu se aventurar nesse meio, a Endeavor lançou a série de webdocumentários Vai que dá ; A cara das startups brasileiras, que reúne histórias de seis empresas de tecnologia promissoras para ilustrar os principais dilemas e etapas a serem vencidas nesse campo. Com duração que varia de oito a 10 minutos, cada capítulo mostra a trajetória de vida dos empreendedores que encabeçam as iniciativas e ainda conta com os comentários de especialistas que analisam e propõem soluções para os problemas existentes em cada caso.
;O objetivo é mostrar a realidade e o exemplo de quem seguiu esse caminho, que pode ser bem difícil;, esclarece o gerente de comunicação Endeavor, Leandro Herrera, a respeito dos motivos da criação da série. Segundo pesquisa da Endeavor feita em 2012 com 2.240, 76% dos brasileiros têm interesse de montar o próprio negócio. As startups retratadas nas filmagens estão em estágios variados de desenvolvimento. ;Fizemos uma seleção interna de 12 projetos e optamos seis que mostram equipes desde o começo até aquelas que já estão inseridas no mercado. Outro fator de análise foi o conceito, pois era preciso mostrar ideias que procuram solucionar problemas;, diz Herrera.
Embora o desejo de ser dono do próprio negócio seja um atrativo, seguir esse caminho envolve certos riscos, por isso, a participação de investidores nas histórias narradas servem de guia para os futuros empresários. ;O bom empreendedor é aquele disposto a ouvir críticas, sugestões e a se adaptar as necessidades;, define o presidente da ePay Brasil, Carlos Henrique Pegurier, um dos especialistas que participam do documentário. Segundo ele, em economias mais avançadas, as startups são responsáveis por parcelas significantes das gerações de empregos e inovações tecnológicas. Entre os principais erros cometidos por empresas nascentes, estão o pensamento de que o produto idealizado não possui competidores e a resistência em delegar funções a outras pessoas. ;Outro tropeço é não se preocupar com a execução. Vontade de crescer é importante, mas conseguir executar o objetivo é o que mantém o projeto de pé;, afirma.
Ciclo de vida
Colocar uma ideia no mercado requer tempo, paciência e momentos de auto-análise. Edson Rigonatti, da Astella Investimentos, explica que existe um ciclo de vida dos empreendimentos. ;Primeiro se tem a ideia, depois, começa o trabalho para validar esse conceito, como a análise de bases sólidas e infraestrutura de atuação e, por fim, se instala a iniciativa;, descreve. Para o especialista, esse processo leva a quatro dilemas a serem trabalhados por quem deseja o sucesso: devo ou não empreender? Com quem eu devo trabalhar? Como fazer as vendas serem replicáveis? O que fazer caso dê certo demais ou não?
Assista aos vídeos da série em: .