Trabalho e Formacao

Bolsista do CsF na Coreia do Sul conta experiência de estágio na STX

postado em 17/04/2013 13:59

João Luis de Meneses Barros é estudante da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), sendo na Coréia pertencente à Divisão de Engenharia Mecânica da Hanyang University (HYU), um dos cursos com maior desenvolvimento tecnológico do país. Ele foi um dos dois estudantes brasileiros do Programa Ciências Sem Fronteiras que conseguiram a oportunidade de estágio oferecido pela empresa parceira STX Corporation, sendo alocado na Machinery and Power Plant Division.

Devido ao estágio ser realizado no edifício central da Corporação (STX Namsan Tower), o estágio focou em estratégias de mercado, especialmente nos setores de máquinas pesadas, e usinas de geração de energia movidas a diesel, além de análise de viabilidade de projetos.

As duas primeiras semanas envolveram contato com clientes, análise de mercados emergentes, que façam uso de máquinas pesadas, especialmente guindastes de alta capacidade. O estudante explica que esta foi uma oportunidade também de conhecer mais sobre o próprio país, uma vez que a empresa possui planos estratégicos para o Brasil: ;Apesar da Divisão na Coréia normalmente abranger os mercados europeu e asiático, na Análise Estratégica foi dada atenção especial ao nosso mercado brasileiro de construções, que possuirá 13.000 sítios com o advento dos grandes investimentos até 2016, avaliado em US$ 800 bilhões. O potencial de participação da STX neste segmento seria em pouco menos de 200 projetos, mas estes correspondem a 40% do total dos investimentos;.

Quanto às duas semanas seguintes, o estudante participou na estratégia de inserção da empresa em outros mercados e também da análise de projetos: ;Na Divisão de Energia, auxiliei na descrição do atual cenário energético do Brasil, bem como na adaptação dos portfólios para nosso idioma. Também fiquei incumbido de analisar relatórios técnicos de alguns projetos de engenharia, como de estaleiros, por exemplo, uma vez que minha formação acadêmica tem íntima ligação a projetos desta natureza;.

;A oportunidade de estágio numa empresa coreana como a STX me proporcionou uma nova visão de mercado, tanto internacional quanto do meu próprio país. Nos mercados da empresa, os negócios são fechados muito rapidamente, requerendo grande atenção às demandas dos países em crescimento. Meus superiores me inseriram desde a primeira semana nesta realidade, me trataram como um verdadeiro membro da equipe, o que foi decisivo para desenvolvimento de um trabalho bastante satisfatório;.

Líder no Brasil em construção e reparo de embarcações especializadas de apoio marítimo desde 1996, a STX Brasil Offshore já possui encomendas e projetos que atingem a capacidade máxima de operações até 2016. O primeiro estaleiro no Brasil possui aproximadamente 1.600 funcionários e está estrategicamente localizado na Ilha da Conceição, no Rio de Janeiro, cobrindo uma área de 170 mil m;. Por causa da grande demanda, fez-se necessário especular novas áreas para a construção de um novo estaleiro, sendo o Porto de Suape - em Recife, no Nordeste do Brasil - o local escolhido para a instalação. De acordo com o presidente do STX OSV Promar, Miro Arantes, o investimento no novo estaleiro foi de R$ 300 milhões e terá inicio das operações em junho de 2013. Já existem oito navios encomendados pela Transpetro (com investimento na ordem de R$ 919 milhões). O primeiro navio construído pelo STX Promar será entregue a Transpetro para início de operações em 2014. Para atender todas as exigências, esse projeto previu a geração de 10 mil empregos.

Fonte: Ciências sem Fronteiras

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