Trabalho e Formacao

Candidatos ao Enem vão até a UnB se certificar do cancelamento da prova

Locais em que o exame seria aplicado na instituição estão ocupados. Alguns inscritos compareceram mesmo depois de notificados, para ter certeza da mudança de datas

Alessandra Modzeleski - Especial para o Correio
postado em 05/11/2016 12:18
Ocupantes fecharam as portas do Pavilhão Anísio Teixeira, no câmpus Darcy Ribeiro
Alguns dos mais de 8 mil estudantes do DF afetados pelo cancelamento da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste fim de semana em razão de ocupações em instituições de ensino decidiram ir aos locais de prova para se certificar de que realmente teriam de fazer o exame na nova data definida pelo Ministério da Educação (MEC), 3 e 4 de dezembro.
Na Universidade de Brasília (UnB), que tradicionalmente recebe os inscritos para a aplicação do exame nacional, há funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para orientar os candidatos que chegarem. Alguns já apareceram por lá, mas já estavam cientes do cancelamento e da mudança de datas, só quiseram se certificar de não haveria prova mesmo.
[SAIBAMAIS]A estudante Ana Karolina Reis, 19 anos, alegou não ter sido informada até sexta-feira (4) sobre o adiamento da prova. "Hoje de manhã, olhei o celular e vi que recebi uma mensagem de madrugada avisando que faria a prova em dezembro", disse. Mesmo assim, a estudante veio até a UnB, no câmpus Darcy Ribeiro, onde faria a prova. Ela mora no Paranoá e chegou às 10h40.
Um grupo de alunos que participa da ocupação levou lanche para duas funcionários do órgão. No momento que a reportagem se aproximou do Pavilhão Anísio Teixeira, um dos locais ocupados na universidade, os estudantes entraram e fecharam as portas. Do lado de fora, estão afixados cartazes relacionados ao movimento e um com a informação "Enem adiado! Consultem seus e-mails".

Também estão ocupados o Instituto de Artes (IDA), o Bloco de Salas Sul (BSA) e a Reitoria, além de departamentos localizados no Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como minhocão.

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