Trabalho e Formacao

Confira 56 referências para a carreira, são séries, filmes, livros e cursos

Confira uma lista com diferentes fontes de inspiração, da ficção ou com base na realidade, que ensinam lições valiosas para o mundo do trabalho. Descubra como tirar o melhor proveito desse tipo de conteúdo

Tayanne Silva*
postado em 07/07/2019 11:40
Livros, cursos on-line, vídeos, filmes, séries... Confira uma lista com diferentes fontes de inspiração, da ficção ou com base na realidade, que ensinam lições valiosas para o mundo do trabalho. Descubra como tirar o melhor proveito desse tipo de conteúdo
Carla Carvalho, psicóloga e assessora de Carreira da Catho
Na briga de foice que é o mundo do trabalho atual, quem estiver mais bem preparado leva vantagem, tanto na disputa por emprego quanto na busca por promoções. Conhecimento nunca é demais. E a boa notícia é que, hoje em dia, muitos conteúdos estão à distância de um clique ou rolar de tela, por meio de cursos on-line, sites e vídeos disponíveis na internet. O aprendizado também está ao alcance da mão em livros e apostilas. É possível, ainda, tirar lições preciosas de onde menos se espera: até filmes e séries, cada vez mais fáceis de assistir por meio de plataformas de streaming, também podem fornecer insights válidos, além de oferecer a possibilidade de ampliar os horizontes geográficos, linguísticos e culturais. Segundo a psicóloga Carla Carvalho, assessora de Carreira sênior do site de empregos Catho, todos esses recursos, quando usados adequadamente, podem ser excelentes para a construção e a ampliação de saberes.
;São grandes agregadores de assuntos para a formação, uma vez que apresentam outros universos possíveis de trabalho e aumentam o campo de visão;, diz. ;A dica é sempre refletir sobre o que assistiu ou leu: não se apoie em recursos pouco confiáveis e que não refletem a realidade. É importante usar isso apenas como uma base de apoio, sem deixar de lado outras formas de aprendizado;, afirma. ;Os livros, por exemplo, ainda são um excelente complemento para aprendizagem e a utilização é tão rica quanto a de outras ferramentas;, indica. ;Também é bom conversar sobre os assuntos que leu e assistiu com profissionais da sua área, assim é possível comparar com a realidade e contextualizar.; O pedagogo Reinaldo Gregoldo observa que essas referências podem ser importantes, tanto para novatos quanto para veteranos.

;Mesmo no caso de trabalhadores há anos no mercado, não podemos cogitar nem um pouco que esses recursos são inúteis. Plataformas, sites, cursos a distância, vídeos, séries, filmes são formas de incremento de conteúdo para as profissões;, aponta. No entanto, é fundamental ter discernimento para escolher os conteúdos a acessar e para não usar a ;desculpa; de que está aprendendo para não fazer mais nada além de acompanhar canais no YouTube, filmes e séries, por exemplo. ;É necessário fazer uma análise: para que você quer adquirir conhecimento desse tipo de material? Qual o seu objetivo?;, pondera Reinaldo. É importante, ainda, tentar aproveitar recursos audiovisuais, sites e publicações com a cabeça aberta. ;Há uma ingenuidade de achar que existe só um modo certo para aprender lições no ciberespaço. A vivência humana não é algo binário, há várias maneiras de entender uma temática;, afirma.
Não leve personagens (como Theo, de Sessão de terapia) a sério demais
No entanto, é fundamental sempre manter um olhar crítico. ;Um dos riscos é não refletir e não questionar os recursos que acessa;, percebe ele, que trabalha como pedagogo no Instituto Federal de Brasília (IFB). ;Alguns filmes, séries, livros literários não têm compromissos ético e social de corresponder à realidade nem função reflexiva ou formativa com relação ao expectador;, pondera. ;O objetivo é, muitas vezes, representar o ponto de vista mercadológico e lidar de uma forma mais emocional com os assuntos;, comenta o mestre em educação profissional e tecnológica pelo Instituto Federal Goiano (IF Goiano). ;Se essas referências podem alavancar a carreira? Depende. São ferramentas que podem auxiliar, mas deve-se usá-las como complemento, não como único caminho para avançar na carreira ou se capacitar;, alerta.

Cuidado!

Com a facilidade do streaming e canais on-line, assistir a vídeos, filmes e séries pode se tornar um vício. Se um estudante passa três horas por dia vendo séries e apenas uma fazendo trabalhos, leituras e outras atividades exigidas por professores, existe um desbalanceamento. É o que aponta o psicólogo clínico André Lepesqueur Cardoso. ;Infelizmente, tais recursos são frequentemente utilizados como fuga de uma realidade difícil em que a pessoa se encontra. E tal consumo pode agravar a dificuldade da situação, como qualquer outro vício;, completa. ;É necessário ter quantidade suficiente de sono, tempo para socialização presencial de qualidade, alimentação adequada, atividade física e interação familiar;, avisa.

[SAIBAMAIS]


;Se a pessoa não tem isso, pois gasta horas de impacto no dia consumindo conteúdo audiovisual, isso pode levar a problemas de ordem psicológica que afetam a formação;, afirma o mestre e doutor em ciência do comportamento pela Universidade de Brasília (UnB). ;Assim como um remédio, em doses exageradas, se torna veneno, tais atividades podem levar ao isolamento social, desinteresse pelos desafios cotidianos, padrões de impulsividade e redução da autoestima;, explica o doutor em ciência do comportamento pela UnB. Outra preocupação recai sob a ;deformação profissional;, que seria assimilar inadequadamente fenômenos, processos e técnicas. ;Devido à verossimilhança, a distinção entre a ficção e a realidade exige domínio e experiência. Por exemplo, as atuações do médico House (na série de mesmo nome) ou do psicólogo Theo (da série Sessão de Terapia), entre outros, não podem ser tomados como padrão;, alerta. ;Há exageros e inverdades e, sem a devida orientação e análise, ações e decisões tomadas em conteúdos fictícios podem ser vistas como reais e influenciar o comportamento no trabalho.;

Olho vivo

Susanne Andrade, sócia-diretora da A Consultoria e Desenvolvimento Humano

Apesar de a abertura para adquirir conhecimentos por meio de plataformas não tão tradicionais ser positiva, é crucial ter bom senso. ;Nem tudo que você vê pode ser aplicado na prática. Além disso, é importante não assumir logo de cara que a informação que está, por exemplo, numa obra de ficção é verdade. É necessário desenvolver uma visão crítica;, comenta Susanne Andrade, sócia-diretora da A Consultoria e Desenvolvimento Humano. ;Um bom caminho para ter mais discernimento é procurar vários pontos de vista sobre o mesmo tema, participar de fóruns de discussão on-line e, quando for fazer um curso, procurar um credenciado pelo Ministério da Educação (MEC);, aconselha a graduada em serviço social.

Sem se alienar

Mesmo com os possíveis riscos envolvidos ao tentar tirar conhecimento de recursos diferentes, especialmente mediados pela tecnologia, é interessante não se fechar para essas referências. ;A tendência é que o mercado exija que os profissionais tenham conhecimento de uma gama maior de conteúdos até por causa dessa facilidade de adquirir conhecimento on-line;, afirma Susanne. Para completar, a necessidade de atualização profissional aparece com uma frequência cada vez maior. ;O próprio sistema de ensino começa a mudar, o que você aprendeu ao sair da faculdade pode estar obsoleto. Isso ocorre em quase todas as áreas porque todas são impactadas pela tecnologia de alguma forma;, analisa.

;O trabalhador precisa se atualizar e continuar estudando;, explica ela, que é pós-graduada em recursos humanos, com extensão em modelos de gestão e clima organizacional pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É preciso ter em mente, pondera Susanne, que é impossível estar a par de tudo. ;Às vezes, o empregador cobra os conhecimentos com força. Por consequência, a pessoa pensa que precisa saber de tudo de cor. Cobra-se em excesso, e isso pode causar até ansiedade e outras perturbações emocionais e mentais;, alerta. ;O profissional precisa entender que não pode saber de tudo. Ele não é um super-herói ou uma máquina. É humano. É alguém que pode se informar e estudar, mas existe hora de parar;, comenta. ;Uma mente hiperpensante e agitada sofre da Síndrome do Pensamento Acelerado. Vivemos em mundo cheio de informações, então é importante ter equilíbrio;, defende.

Em busca de atualização

mulher branca de cabelo preto sentada em frente a um computador. Na mesa, um telefone e uma caneca. Ela está de camiseta roxa.

Mickaella Marques Ribeiro, 23 anos, graduada em gestão de recursos humanos pela Universidade Estácio de Sá, aposta em ferramentas on-line para se capacitar. Ela concluiu um curso técnico em segurança do trabalho a distância. ;Faço isso para atualizar meu currículo, adquirir e completar competências da área;, conta. Pós-graduada em psicologia organizacional pelo Instituto Kalytek, Mickaella analisa que, com a internet, ficou mais fácil acessar grande volume de informações. ;Hoje podemos aprender qualquer coisa com mais facilidade.; Os recursos audiovisuais também são valorizados por ela. ;Os filmes se tornaram apoios para a prática diária de um profissional;, afirma.

;Por exemplo, eu, recentemente, assisti ao filme Incontrolável, que trata sobre acidentes no trabalho em uma grande locomotiva. Nesse longa-metragem, o que me chamou mais a atenção foi a falta de treinamento e instrução adequados para os funcionários que estavam trabalhando no local;, analisa. Mickaella é assistente administrativo de RH no Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante, e diz que a busca por conhecimento foi fundamental para que ela fosse promovida ao cargo atual. ;A capacitação está me ajudando bastante e eu até ganhei uma carta de elogio do Senai, onde fiz o curso. A minha turma a distância é considerada a melhor;, comemora.

Palavra de especialista

Homem branco de cabelos castanhos sorrindo para a foto. Ela está de terno e gravata vermelha.

Complementos para a formação
;Com a Revolução Industrial 4.0, as profissões têm uma nova perspectiva de mão de obra com uso dos ciberespaços, que são muito acessíveis e muito relevantes. Com desenvolvimento das máquinas, criou-se o termo microlearning (método a distância que proporciona aprendizagem, mas em passos menores). A partir disso, os profissionais podem se atualizar, estudar, praticar e desenvolver competências socioemocionais, como trabalho em equipe, resolução de pensamentos complexos, criatividade e visão crítica. No entanto, é necessário tomar cuidado com o uso dessas referências. Por exemplo, um vídeo que ensina você a fazer determinada tarefa ou desenvolver uma competência não te tornará especialista no assunto. Para se tornar especialista, é necessário disciplina e estudo em uma instituição qualificada. Além disso, existe o risco de uma informação, por exemplo, vinculada numa série, não ser verídica ; e muita gente tende a não desconfiar. É importante ter isso em mente. Esses recursos somente devem ser usados como complementos para uma formação. Cada vez mais, o mercado de trabalho valoriza as competências que um profissional demonstra em detrimento do que está escrito no currículo. Acrescentar algo nele não é nada sem mostrar suas habilidades. Então, fontes de aprendizado ajudam, mas é preciso praticar, colocar em prática, mostrar que sabe.;

Felipe Morgado, gerente executivo de Educação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), graduado em estatística pela UnB e em administração pela UCB, com curso de liderança estratégica e inovadora pela Universidade Cornell

Aprendizado linguístico

Danilo e Letícia usam séries, cursos e HQs para melhorar o inglês

Para Danilo Lopes Gonçalves, 30, estudante de letras-inglês do Instituto Federal de Brasília (IFB), sites, revistas em quadrinhos (HQs) e séries são fontes importantíssimas para ampliar o vocabulário em língua inglesa, entender a cultura dos países que falam o idioma e, até, melhorar a pronúncia. ;Especialmente as séries são produções dinâmicas e práticas.

Ajudam a compreender os sons e a oralidade dos termos. Assisto com áudio e legenda em inglês para aperfeiçoar a dicção e a compreensão das palavras;, relata. Morador de Taguatinga, Danilo observa muitas vantagens nisso, pois além de aperfeiçoar os conhecimentos linguísticos enquanto se diverte, ele acredita que isso poderá torná-lo um professor melhor. ;Esses recursos são acessíveis. Não posso dizer que aprendo tudo, mas consigo abocanhar muita coisa quando junto a leitura e os vídeos;, percebe.

;São materiais que me ajudam, agora, como aluno, e vão ajudar depois, quando eu exercer a profissão de docente.; O recurso que Danilo mais usa é o streaming a fim de acompanhar séries como House of Cards, sobre o mundo político de Washington (EUA). ;Já as HQs, como X-Men, Sandman, Os Cavaleiros do Zodíaco, Batman e Spider-Man, uso para poder melhorar a escrita e a leitura;, comenta o graduado em relações internacionais pelo Centro Universitário Iesb. Danilo também está fazendo, a distância, um curso técnico em hospedagem a fim de melhorar o currículo. ;A modalidade EAD cobra muito pelo fato de ter que ler previamente um conteúdo para poder participar dos fóruns on-line;, comenta. Também estudante de letras-inglês do IFB, Letícia Cristina Mendes, 19, abusa de recursos audiovisuais para se aprimorar.

;Eu acho que aprendo mais facilmente a língua quando ela é aplicada a essas referências, pois me sinto mais motivada a estudar quando percebo que tem um uso real;, diz. Ela dá aulas de reforço em inglês para alunos do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). ;Muitas vezes, preciso procurar outras formas para que o estudante aprenda ou passe a ter menos dificuldade, e as referências audiovisuais podem ser um caminho;, percebe. A moradora do Riacho Fundo já fez diversos cursos on-line. ;A maioria está relacionada ao idioma, como oficinas de tradução e inglês para aeroporto e alguns cursos de informática e de design;, conta. Segundo ela, o mundo está cada vez mais tecnológico, e isso deve ser usado a favor da educação. No entanto, ela pondera que o aprendizado não pode ficar restrito a esses instrumentos. ;É preciso que haja equilíbrio para que nada seja desfalcado na aprendizagem.;

Aprendendo com séries

Beatriz se inspira em séries que retratam a profissão de enfermeiro

Estudante de enfermagem da Universidade de Brasília (UnB), Beatriz Alves Freire, 17 anos, usa produções cinematográficas para se familiarizar com a área. ;As imagens prendem a minha atenção! É muito mais fácil me lembrar de um tema que assisti em um vídeo. E, quanto mais eu souber, melhor profissional serei;, observa. Entre os seriados que ela acompanha estão Sob pressão, da Globo, que retrata os dramas de uma equipe de emergência; e Dilema (que toca em genética e doenças cromossômicas) e Explained (que aborda temas variados, como a razão do fracasso das dietas), da plataforma Netflix.

;Esses recursos são ótimos, pois envolvem quem está assistindo e tornam o aprendizado mais dinâmico. Muitas dessas ferramentas mostram qual é o papel do enfermeiro, como ele atua ou lida com determinada situação;, afirma. A jovem moradora de Vicente Pires também usa canais do YouTube, como Nostalgia, Biologia Total, Debóra Aladim, para estudar e se informar desde os tempos de escola. ;Tenho dificuldade de me concentrar. Por mais que eu goste de ler, a leitura não é muito eficiente no meu processo de aprendizagem. Há vários produtos audiovisuais que discorrem sobre a enfermagem e que complementam assuntos explicados em sala de aula.;

Inspiração teatral

João assiste a filmes para se tornar um ator melhor

A ficção das telonas e das telinhas é fonte de aprendizado profissional para João Batista de Oliveira Neto, 27. Graduado em relações internacionais pela UCB, ele cursa artes cênicas na UnB. ;Na minha primeira formação, eu usei várias referências para me atualizar. Na segunda, não seria diferente;, diz. ;Eu utilizo livros, filmes, séries e vídeos para estudar. No caso das artes cênicas, isso pode ajudar a entender muito como é um personagem, como é a época em que ele viveu. Daí isso me ajuda a interpretar;, afirma. ;Uma vez fiz peça que se passava no século 19. Para interpretar meu personagem, assisti a filmes que se passavam nesse tempo para entender como eram as pessoas naquela época e ter inspiração;, explica. O artista e O discurso do rei são alguns dos longas que ele conferiu. O morador de Águas Claras relata que essas ferramentas podem ter um impacto maior do que apenas ler um roteiro.

;A imagem tende a ficar gravada na memória e ajuda a entender os assuntos. Não que a leitura não seja importante, mas há coisas que se entende melhor vendo;, observa. O jovem já fez vários cursos on-line que ensinavam matérias básicas para concursos. ;Eu fiz de português, direito administrativo, direito constitucional, ética no serviço público e atualidades.; A partir da experiência, ele conclui que prefere aulas presenciais, pela facilidade de ter acesso ao professor para tirar úvidas. ;Nas presenciais, eu também posso conhecer mais pessoas;, completa. João está estudando para concursos, de olho em instituições como Ministério das Relações Exteriores e Senado Federal. Ele também está em busca de emprego. ;Estou estudando para esses processos seletivos por causa da estabilidade financeira.;

Mãozinha para se atualizar

Mulher branca e loira de cabelos médios falando ao microfone. Ela veste uma camisa branca.

Confira sugestões de livros, cursos, filmes e séries para ampliar seus horizontes

FONTES PARA APRIMORAR O AUTOCONHECIMENTO
Diretora executiva da Fundação Estudar, Anamaíra Spaggiari observa que conhecer a si mesmo é fundamental para traçar trajetórias que levem à realização pessoal e profissional. O autoconhecimento também é fator crítico de sucesso para jovens ganharem confiança nos caminhos que seguirão na carreira. Confira dicas para investigar o seu interior:
homem branco de cabelos castanhos caminha na neve. Ele está com um casaco de pele e botas.

1. Faça um curso on-line e gratuito: a Fundação Estudar oferece gratuitamente o curso Autoconhecimento Online Na Prática. São quatro semanas de aulas interativas que ajudam a refletir sobre seus valores e objetivos e, com isso, encontrar uma trajetória que faça sentido para você. Por meio de atividades como mentoria individual e interação com outros participantes, o aluno descobre o quanto pode se conhecer ainda mais. Acesse no link bit.ly/autoconhece

2. Assista a um vídeo do TEDx: apresentado em 2016 pelo psicólogo experimental Petter Johansson, na Universidade de Uppsala, na Suécia, o TEDx Será que você sabe por que faz o que faz? está disponível gratuitamente em vídeo no site oficial do evento, e já foi visualizado mais de 1 milhão de vezes. Nessa fala de 15 minutos, Petter apresenta experimentos, desenvolvidos em parceria com mágicos, para ilustrar a ;cegueira da escolha;, fenômeno de manipulação que ocorre quando acreditamos que estamos recebendo aquilo que queremos, mesmo quando, na verdade, não estamos. Acesse em bit.ly/2FpS1tu

3. Assista a um documentário: em Happy, de 2011, o diretor Roko Belic busca desvendar a felicidade. Ele viajou por 14 países ; incluindo o Brasil ; e entrevistou pessoas vivendo nas mais variadas condições sociais, além de pesquisadores que estudam o tema, para entender o que leva alguém a ser feliz.

4. Veja um filme biográfico: dirigido por Sean Penn e baseado no livro de Jon Krakauer, Na natureza selvagem conta a história real de Christopher McCandless, rapaz recém-formado e de família rica que decide largar tudo e viajar pelos Estados Unidos em busca de autoconhecimento e de uma forma diferente de viver. Lançado em 2008, o filme foi indicado aos Oscar de melhor ator coadjuvante (Hal Holbrook) e melhor edição.
capa de um livro onde está escrito

5. Leia um livro: maior sucesso do escritor Eckhart Tolle, O poder do agora (editora Sextante, 224 páginas, R$ 34,99)busca inspiração em diversas correntes espirituais para defender a importância de conhecer e viver o presente para tomar atitudes de transformação de vida. Segundo Tole, o passado e o futuro são criados pelos nossos pensamentos, enquanto o agora é real e pode ser transformado. O livro traz métodos de relaxamento e meditação que ajudam o leitor a se firmar no presente e se libertar de preocupações e ansiedades relacionadas aos diferentes momentos da vida.

Curso

Trabalhe sua inteligência emocional
As inscrições para o Curso de Inteligência Emocional oferecido pela Fundação Estudar estão abertas. O evento ocorrerá em 20 e 21 de julho em Brasília (em local ainda não definido) e ensinará técnicas aos participantes para o melhor controle de emoções com foco no crescimento profissional, na qualidade de vida e nos relacionamentos. O investimento é de R$ 379. Haverá entrega de certificado ao fim. Inscrições devem ser feitas até terça-feira (9) pelo site bit.ly/cursofundestudar.





*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa

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