Janini Garcia, consultora de viagens da Global Learning Assessoria e Treinamento e professora de espanhol do Centro Educacional Sigma, posta dicas de viagem no Instagram @janinigarcia e preparou um roteiro para quem quer conseguir. Confira dicas:
Fazer uma universidade em outro país é um sonho para vários jovens! Uma empreitada que exige muita pesquisa, preparação acadêmica, vontade, poder de decisão, diligência para cumprir com todos os prazos e uma boa reserva financeira. Sabe-se que a maratona vale a pena, já que o fim da jornada traz não só um diploma muito valorizado por aqui, mas também a proficiência acadêmica em um idioma; a visão de mundo ampliadíssima e uma grande facilidade de adaptação a quase qualquer circunstância.
Características essas que são essenciais aos líderes do século 21. Porém até que a jornada de quatro anos em outro país termine, os primeiros quilômetros passam por conseguir ser aceito em uma instituição ao redor do mundo. O início dessa caminhada vem cheio de perguntas: para onde ir? Qual universidade escolher? Qual curso? O que preciso ser ou fazer para começar o processo de candidatura? Essas são algumas perguntas que queremos judar a responder para tornar o sonho possível. Vamos lá?
Ultrapassando limites
Janini fez graduação em publicidade e relações públicas na Espanha entre 1997 a 2000. Confira relato:
;Na Espanha, para fazer a candidatura, o aluno estrangeiro precisa, primeiro, ser aprovado em uma universidade em seu país de origem. Prestei vestibular no Rio de Janeiro para comunicação social e comecei a juntar documentos. Fiz uma entrevista em espanhol com o coordenador do curso de RP e publicidade da universidade. A internet ainda estava em seu início. Então, sim, amigos, eu fui pessoalmente à Barcelona para dar entrada na minha candidatura. Estudei relações públicas e publicidade na Universitat Aut;noma de Barcelona (UAB), subsidiada pelo governo da Catalunha. Todas as minhas aulas eram em catalão, o que me fez começar a aprender mais uma língua. O melhor, fazia aulas de catalão de graça em um programa do governo. A taxa de anuidade era ; e é até hoje ; muito baixa, assim, de fato, foi mais barato me manter como estudante na Espanha do que no Brasil. Incrível, não?! Bem, a palavra que me vinha à cabeça na primeira semana em Barcelona era saudade. No segundo mês, a palavra era autonomia. Seis meses depois: orgulho. Nos meses e anos seguintes, senti: contentamento, liberdade, responsabilidade, diligência, resiliência, fé, conhecimento... Minha vida nunca mais seria igual depois daquele precioso tempo longe de casa e de crescimento pessoal rápido e absurdo. Aprender a conviver com gente de diferentes culturas não tem preço. Nem tudo foram flores, mas, a cada experiência aparentemente incômoda, eu ficava mais forte e consciente de como a vida é. Não há como ser o mesmo depois de uma experiência dessas.;