Correio Braziliense
postado em 19/04/2020 04:11
Em função do novo coronavírus, em caráter excepcional, o Conselho Federal de Nutrição (CFN) passou a permitir a assistência nutricional por meio não presencial até 31 de agosto. A Resolução nº 646, de 18 de março, abriu oportunidade para os profissionais da área continuarem trabalhando virtualmente ou via telefônica, por exemplo. Apesar da liberação, a nutricionista Talyta Machado, 22 anos, encara o período de isolamento como um grande desafio econômico.
Ela alugava dois consultórios, um, no Sudoeste, outro, em Águas Claras. Ela é autônoma e toda a renda depende de atendimento a pacientes. Assim que publicada a resolução do CFN, a nutricionista começou a montar uma nova estratégia para atrair pacientes. O primeiro passo foi adaptar o questionário que pede dos clientes, solicitando mais informações. Em seguida, promoveu a novidade nas redes sociais: atendimento por videochamada.
Entretanto, o resultado não foi o mais positivo. Alguns pacientes antigos continuaram com o acompanhamento on-line, mas foram poucos os novos interessados. Para a nutricionista, a contaminação em massa do Covid-19 acarretou em uma queda de interesse nos serviços relacionados à nutrição. “Não é pela questão de ser on-line, mas, sim, pela pandemia. As pessoas estão com outras preocupações”, supõe.
Para superar a crise, Talyta busca soluções dentro da profissão. “Estou escrevendo alguns e-books, que pretendo vender por um preço acessível, e programas de emagrecimento on-line. As pessoas ficam mais engajadas com coisas pequenas”, revela. O intuito é trabalhar cuidados com a alimentação durante a quarentena e também após, abordando a recuperação, uma vez que as pessoas ficam ansiosas com o isolamento e tendem a não se alimentar bem.
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