Trabalho e Formacao

Mudanças no jeito de atuar

Correio Braziliense
postado em 24/05/2020 04:15
Tony Ventura, palestrante de tecnologia e blogueiro do Correio

As revoluções forçadas pela pandemia agregam conhecimento às pessoas. “Esta crise acelerou a inteligência tecnológica da população em 10 anos. Todos agora sabem alguma coisa a mais de tecnologia”, analisa o palestrante de tecnologia e inovação Tony Ventura, autor de blog que leva o nome dele no site do Correio Braziliense. As mudanças também devem afetar a cultura organizacional das empresas e a rotina dos profissionais, a exemplo do trabalho remoto, que tem sido avaliado de maneira positiva por muitas entidades.

Afinal, esse modelo permite a redução de custos ligados à manutenção do escritório e deslocamento dos trabalhadores. “Algumas empresas perceberam que os funcionários têm mantido a produtividade trabalhando em casa”, explica “É claro que, para outras instituições, o trabalho remoto pode não ter funcionado tão bem. Mas muitos empresários vão pensar: por que eu vou pagar R$ 200 mil de aluguel em um prédio se eu posso colocar o home office e ter os mesmos resultados?”, explica.

Ele destaca que os profissionais devem estar preparados para esse novo modo de trabalho. Na transição durante a pandemia, improvisos são perdoados, mas, depois, será preciso aperfeiçoar. “Ninguém vai querer contratar um professor para dar uma aula on-line com a internet picotando, com ele travando, ou em um ambiente feio”, justifica o publicitário formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub).

“Se um professor vai dar aula e tem um barulho de reforma atrás, é horrível para os alunos.” Para solucionar problemas como esse, há dispositivos on-line gratuitos. “Existem ferramentas hoje, como o Zoom, que mudam o fundo do lugar onde você está. Há outros que cortam ruídos do ambiente”, exemplifica o mestre em negócios sustentáveis pela Maharishi University of Management.


Momento de transição

É importante ressaltar que a prática forçada do trabalho remoto, como vivenciada por muitos trabalhadores hoje, é bastante diferente do home office opcional, como explica a professora do IGTI Fernanda Farinelli. “Quando o profissional opta pelo trabalho remoto, em geral ele se prepara para isso. O modelo imposto pela pandemia fez com que muitos profissionais não simpatizassem com o home office, pois eles não estavam preparados”, diz.

“Por exemplo, alguns profissionais, pais e mães, reportaram dificuldades com o trabalho em casa porque precisam compartilhar o notebook com os filhos para eles acompanharem as aulas a distância”, pontua a mestra em administração pela Fundação Pedro Leopoldo. “Outros tiveram de incluir tarefas domésticas em suas agendas e conciliar com o trabalho. Na dinâmica da pandemia, pais e mães não só precisam ensinar aos filhos como estudar remotamente, mas também inventar ou criar atividades para distrai-los.”


"Muitos empresários vão pensar: por que eu vou pagar R$ 200 mil de aluguel em um prédio se eu posso colocar o home office e ter os mesmos resultados?”
Tony Ventura, palestrante de tecnologia e blogueiro do Correio


"Quando o profissional opta pelo trabalho remoto, em geral, ele se prepara para isso. O modelo imposto pela pandemia fez com que muitos profissionais não simpatizassem com o home office, pois eles não estavam preparados”
Fernanda Farinelli, professora do IGTI e doutora em ciência da informação


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