Correio Braziliense
postado em 31/05/2020 04:11
Monique Corrêa, 29 anos, é criadora de conteúdo no Instagram, onde tem 27 mil seguidores, e uma das fundadoras da produtora audiovisual Chance. Carioca, ela se mudou para Brasília aos 17 anos, por causa do trabalho do pai, militar aposentado. É “brasiliense com alma carioca”, como ela mesma define. “Eu consegui transferir aquele amor que eu tinha pelo mar para o céu de Brasília”, diz.
Na capital, fez um ano de pré-vestibular para tentar ingressar no curso de psicologia da UnB. Mas o sonho dela era outro. “Sempre gostei do universo da moda, desde quando fazia as roupas das minhas Barbies”, relembra. No ano seguinte, decidiu seguir a vocação. Cursou design de moda no Centro Universitário Iesb. Quando se formou, a carioca percebeu que o mercado em Brasília era escasso e decidiu explorar uma ferramenta nova até então — o Instagram. Monique criou um brechó e começou a vender roupas pela internet, montando editoriais com as peças.
“Passei a vender muito bem e a fazer trabalhos como social media para algumas empresas. A partir disso, meu Instagram cresceu e eu continuei trabalhando com criação de conteúdo para mim e para marcas”, relata. Desde 2016, ela trabalha com empresas como Adidas, Coca-Cola, M.A.C e Amaro. Em 2018, foi embaixadora da Pantene Brasil e participou do comercial da linha #UnidasPelosCachos. Hoje, faz parte do time da Swarovski, o que, de acordo com ela, foi uma das maiores conquistas da carreira.
Outro destaque foi a fundação da Chance, empresa da qual Monique é diretora executiva. “Meu conselho (para outros jovens) é que eles devem ir atrás dos seus sonhos e abraçar seus erros. Porque erros não são ruins, eles nos fazem entender que precisamos melhorar em algum ponto.” A adaptação ao home office forçado não foi um problema para Monique, que trabalha remotamente há dois anos. A empresa dela foi afetada pela pandemia, já que a produção de vídeos e fotos é presencial.
O “novo normal” para Monique Corrêa
“Eu vejo que, no novo normal, as pessoas terão mais consciência do que estão consumindo e onde estão investindo. A gente vai deixar para trás o consumo desenfreado. Acredito que as marcas terão de mostrar, cada vez mais, qual é o propósito delas: por que vendem aquela peça e por que o cliente deveria comprá-la. Além disso, as redes sociais, com certeza, estão bem em alta agora, e percebemos a importância de as marcas terem um posicionamento forte nas mídias, porque isso gera vendas. As empresas que não investiam nas redes sociais antes da pandemia agora estão sentindo dificuldade. Essa, certamente, é uma tendência.”
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