Trabalho e Formacao

O home office fica?

De acordo com especialistas, ainda é cedo para dizer como será o futuro. No entanto, é certo que, com a experiência da pandemia, muitas empresas terão um novo olhar sobre esse modelo

Correio Braziliense
postado em 05/07/2020 04:08
De acordo com especialistas, ainda é cedo para dizer como será o futuro. No entanto, é certo que, com a experiência da pandemia, muitas empresas terão um novo olhar sobre esse modelo

O fim do isolamento social não significará o fim do home office para várias empresas estrangeiras e nacionais. Algumas estenderam o trabalho remoto até o fim do ano, outras já decidiram migrar de vez para o formato a distância e há aquelas que planejam voltar à medida que a crise sanitária melhorar, mas com flexibilização, possibilitando ao trabalhador ficar ou não em casa. Mesclar trabalho presencial e a distância deverá ser comum no cenário pós-pandemia.

A Housi, startup de moradia por assinatura, anunciou trabalho remoto definitivo para os 100 colaboradores. O CEO da companhia, Alexandre Frankel, conta que a equipe gostou tanto do formato, que ele decidiu não renovar o aluguel do escritório, que ficava em um coworking de São Paulo. “A gente está ganhando mais efetividade e está muito mais feliz”, diz. “Nós percebemos que nunca mais vamos precisar de um escritório central”, afirma.


“Podemos trabalhar remotamente e, quando necessitarmos de um espaço físico para reuniões, podemos usar qualquer uma das propriedades que a Housi aluga”, acrescenta. De acordo com Alexandre, engenheiro civil pelo Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, a principal vantagem do novo formato, que ele chama de anywhere, anytime (em qualquer lugar, a qualquer momento, em português), é a possibilidade de os colaboradores trabalharem nos imóveis que a startup opera.


“A equipe está inserida no produto final. É como se, por exemplo, em uma cadeia de lojas, todo mundo fosse trabalhar de dentro das lojas e não mais em um escritório central”, explica. A Housi está presente em oito capitais e pretende expandir também para Brasília. Assim como a startup, muitas empresas se adaptaram bem ao modelo de trabalho remoto imposto pela pandemia e não pretendem mais retornar ao escritório.

*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa


"Nós percebemos que nunca mais vamos precisar de um escritório central”

Alexandre Frankel, CEO de startup de aluguel de moradias


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