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Correio Braziliense
postado em 05/07/2020 04:08
Bruno Talento, diretor comercial de empresa de telefonia, na foto, com a filha Nina, 9

Aprendizados de uma migração forçada

Diretor comercial da regional Centro-Norte da TIM, no escritório de Brasília, Bruno Talento, 42 anos, é formado em administração de empresas com MBA em administração estratégica. Ele comanda uma equipe de oito gerentes, cerca de 520 colaboradores diretos e 2 mil indiretos, espalhados por 11 estados mais o Distrito Federal. Para ele, o home office tem sido uma experiência diferente.

 “Sempre fui de operação, e gosto de estar próximo das pessoas. A necessidade de fazer home office possibilitou que o contato com a equipe seja mais frequente, mesmo que por videoconferência, em todos os lugares”, conta. “A conectividade permite que você não tenha que se deslocar. Então, temos mais tempo para conversar com os colegas, planejar estratégias e, principalmente, compreender os desafios de cada região.”

Além disso, de acordo com Bruno, a produtividade da equipe aumentou com o trabalho remoto. Em contrapartida, ele reconhece que a presença física faz falta. “O lado negativo é, com certeza, a perda de um contato mais próximo com colegas e parceiros. Essa interação é algo ainda muito importante na área comercial para atender a necessidade do cliente e oferecer a melhor solução para a demanda dele.”

Rotina planejada

O diretor comercial conta que, para manter a rotina de trabalho em casa, fez um planejamento. “Estabeleci horários bem definidos, como se estivesse no escritório. É preciso organização para programar as atividades do dia. Começo às 8h, tenho horário para o almoço e trabalho até o fim do dia. À noite, consigo passar mais tempo com minha família”, relata.

Quando questionado sobre se gostaria de continuar em home office depois da quarentena, Bruno admite: “Aprendi muito com essa experiência, inclusive que temos ferramentas que poderão ser bastante utilizadas após a pandemia, mas os encontros presenciais também são imprescindíveis. Então, acredito no desenvolvimento de um novo modelo de trabalho, no qual possamos dosar e criar rotinas que contemplem as principais vantagens, tanto do trabalho a distância quanto do presencial”.

Assim como Bruno, a maior parte dos trabalhadores da TIM gostaria de manter o home office na rotina, mesmo que parcialmente. Pesquisa da empresa concluiu que 98% dos funcionários querem atuar de casa pelo menos uma vez por semana no pós-pandemia e que 90% adotariam o teletrabalho duas vezes ou mais.


"Acredito em criar rotinas que contemplem as principais vantagens, tanto do trabalho a distância quanto do presencial”
Bruno Talento, diretor comercial de empresa de telefonia, na foto, com a filha Nina, 9



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