Trabalho e Formacao

Trabalho remoto em plena expansão

Correio Braziliense
postado em 05/07/2020 04:09
Kelen Reis, diretora de RH de uma empresa de saúde

A Baxter, empresa global da área de saúde com filial em São Paulo, está planejando o retorno ao trabalho presencial com uma novidade: a companhia adotará um esquema de rodízio, mesclando trabalho presencial e remoto. A diretora de recursos humanos da empresa, Kelen Reis, explica que, antes da pandemia, os funcionários tinham a opção de fazer home office uma vez por semana.

Graças à experiência positiva com o trabalho a distância durante o isolamento social, a Baxter decidiu expandir essa cultura. “A gente percebeu que continua trabalhando bem de casa. Então, não faz sentido ter colaboradores indo quatro ou cinco vezes por semana ao escritório. Isso ficou para trás”, diz. “A ideia é de que a equipe faça home office dois ou três dias semanalmente.”

Ela ressalta, no entanto, que a empresa não pretende adotar o trabalho remoto em tempo integral. “Neste momento, não é algo que estamos discutindo”, pontua. “Para nós, mesmo que o home office seja ampliado, faz todo sentido ter um ponto de referência, um local onde a gente possa se encontrar.” Kelen, que tem MBA pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), conta que, pouco tempo antes de começar a quarentena, a Baxter decidiu mudar o escritório para um espaço menor e mais moderno.

Ainda não há data definida para o retorno, que deve ocorrer de forma gradual e opcional, como explica a diretora de RH. “No princípio, retornarão, no máximo, 20% dos funcionários, e o intuito é fazer pequenas equipes que vão se revezar a cada semana. Além disso, a decisão de retornar ou não, neste momento, será do colaborador.” De acordo com Kelen, a empresa “não tem pressa para retornar ao trabalho presencial, porque a maior preocupação é com a saúde e a segurança do funcionário”.

Para manter a equipe engajada

A fim de ter contato em meio ao isolamento social, a Baxter tem organizado eventos on-line, como happy hours. “Na confraternização do RH, por exemplo, um dos diretores tocou guitarra. As equipes têm feito isso de uma maneira muito criativa e o retorno que temos recebido é de que, mesmo de longe, nunca estivemos tão conectados”, conta Kelen.

Outra iniciativa foi a criação de um “show de talentos”, em que, a cada semana, um funcionário apresenta uma habilidade durante a live. “Pensando na saúde mental dos colaboradores, a empresa também lançou aulas de meditação e ginástica laboral virtuais e criou um canal de comunicação específico para passar orientações de saúde e bem-estar”, conta Kelen.


"A gente percebeu que continua trabalhando bem de casa, então, não faz sentido ter colaboradores indo quatro ou cinco vezes por semana ao escritório. Isso ficou para trás”
Kelen Reis, diretora de RH de uma empresa de saúde


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