Correio Braziliense
postado em 19/07/2020 04:10
Uma mentirinha pode abalar a imagem de um candidato, comprometer a participação em futuros processos seletivos e fazer o profissional ter de conviver com o fantasma da credibilidade duvidosa, como aponta o diretor da Page Personnel, Lucas Oggiam. Veja abaixo as três principais mentiras encontradas nos currículos analisados pela consultoria:1 Nível de idioma
Forjar a fluência de um determinado idioma tem se tornado uma prática muito comum e detectada frequentemente pelos recrutadores. Os candidatos costumam inflar a fluência e domínio de uma língua. Isso é muito ruim porque os recrutadores descobrem durante a entrevista. Não adianta dizer que é fluente num idioma porque as empresas precisam de profissionais capacitados e qualificados para essa tarefa. Quem não tiver essa aptidão não passará no processo seletivo.
2 Formação não concluída
Outra artimanha que alguns candidatos costumam praticar é incluir a informação de cursos não concluídos. Tem muito executivo que faz isso porque acha que é uma forma de dar um upgrade na sua formação. O que não se sabe é que é feita uma varredura em todas as informações declaradas no currículo e isso inclui a conclusão de cursos, sejam eles de graduação, extensão sejam de qualificação.
3 Datas de admissão e desligamento
Adulterar históricos de entradas e saídas de uma empresa também faz parte das atitudes condenáveis pelos recrutadores e listada como uma das mais comuns. Tem muito candidato que mente nesse campo porque teme que sua passagem por uma empresa tenha sido muito rápida e essa informação pode comprometer sua candidatura. Outra atitude comum é manipular o tempo de permanência entre uma empresa e outra, abreviando ao máximo esse intervalo. Candidatos fazem isso normalmente para mostrar que não estão muito tempo afastados do mercado de trabalho e, na verdade, o que acontece é justamente o contrário. Não faça isto. O melhor é explicar durante a entrevista os reais motivos desse intervalo. A sinceridade é a competência mais valorizada que um candidato pode ter.
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