postado em 03/01/2013 13:52
O brasiliense Arthur Paschoali, 19 anos, está desaparecido desde o último dia 21 no Peru. O jovem, que mora no Guará II e chegou a cursar sem continuidade artes cênicas na Universidade de Brasília (UnB), partiu para uma viagem pela América Latina há cerca de dois meses. Após visitar o santuário de Machu Picchu, no Peru, em 18 de dezembro, seguiu caminho para a cidade vizinha Santa Teresa, situada a aproximadamente 6,5km no nordeste de Machu Picchu. Após se estabelecer em um restaurante da vila, o Mr. Índio Feliz, no dia 21, saiu para tirar umas fotos da montanha e não voltou mais.;Ele me avisou no dia 21 pelo Facebook que ia trabalhar nesse restaurante e que seria gerente de bar. Ele estava feliz. Esse foi o último contato. Depois, minha mãe ficou preocupada e me pediu para entrar em contato novamente, mas não tive resposta. Passou o Natal e continuamos sem notícias;, conta o irmão, Felipe Paschoali, 27, engenheiro civil. ;O Arthur foi buscar emprego lá em troca de estadia e de alimentação. Deixou suas coisas e foi tirar as fotos. Essa é a última notícia que temos dele;, completa.
Com a falta de contato, os pais de Arthur partiram para Santa Teresa em 31 de dezembro, mas só chegaram ao destino ontem devido à logística dos voos e ao aspecto montanhoso da região, o que dificulta o acesso. Ontem, mobilizaram a população e iniciaram as buscas pelas redondezas, mas, até o fechamento desta edição, ainda não tinham encontrado o jovem.
Ajuda
Felipe já entrou em contato com o Itamaraty, com a embaixada do Brasil no Peru e com o consulado brasileiro em Cusco, cidade histórica peruana de onde saem os trens em direção a Águas Calientes, vila que serve de base para as idas ao santuário de Machu Picchu. ;A polícia e as autoridades locais estão ajudando a procurar, meus pais estão fazendo as buscas até agora;, comenta Felipe. ;Mas a polícia lá tem pouco efetivo;, lamenta.
;Estamos todos muito preocupados e rezando para que encontrem o Arthur da melhor maneira possível. Entramos em contato com autoridades para agilizar as buscas e ver se conseguimos ter mais notícias dele;, afirma Juliana Ribeiro Silveira, 27, engenheira civil e amiga do jovem. ;Ficamos muito impotentes aqui no Brasil;, completa.