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Notícias dão ânimo à família de estudante desaparecido em Machu Picchu

Moradora da região diz ter visto jovem brasiliense sumido

postado em 07/01/2013 11:18
A família do brasileiro Artur Paschoali, desaparecido na região de Machu Picchu, no Peru, desde 21 de dezembro, está esperançosa com as notícias obtidas nos últimos dias. Além de uma equipe de especialistas ter chegado à região para auxiliar nos trabalhos de buscas, uma moradora das redondezas afirmou ter visto o rapaz de 19 anos em 28 de dezembro, em Sahuayaco, a cerca de 100km de Santa Teresa, local onde Artur estava hospedado e onde teria sido visto pela última vez.

De acordo com Felipe Paschoali, irmão do estudante de artes cênicas da Universidade de Brasília, a mulher disse aos pais do garoto e às equipes de resgate que um rapaz com as mesmas características de Artur esteve no povoado, pediu comida e então seguiu viagem. ;Para nós, é muito animador, porque são notícias mais recentes. Meus pais estão acompanhando tudo de perto;, disse.

Ontem, equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Nacional Peruana se dividiram para abrir frentes diferentes de trabalhos de busca. Ao todo, 45 homens de forças oficiais atuam no caso. Eles contam com helicópteros, cães farejadores e mapas ampliados para explorar a região. De acordo com o Itamaraty, Wanderlan e Suzana Paschoali, pais do rapaz, estão serenos e confiantes no empenho demonstrado pelas autoridades peruanas em descobrir o paradeiro do mochileiro.

Enquanto isso, na página do Facebook Vamos Achar o Artur / #FindArtur, amigos propuseram pedir à presidente Dilma Rousseff, por meio do serviço Fale com a presidenta, que envie especialistas do Exército Brasileiro para auxiliar nas operações em solo peruano. Mas o Ministério de Relações Exteriores brasileiro acredita que as autoridades peruanas estão comprometidas com o caso. Tanto que o encarregado de Negócios do Brasil no Peru, Pedro Dalcero, foi recebido pelo ministro peruano do Interior, Wilfredo Pedraza, uma das autoridades máximas do país. Por enquanto, não se fala no envio de policiais ou militares brasileiros ao local do desaparecimento.

Faz três meses que o estudante deixou Brasília para uma viagem pela América do Sul. Ele chegou a Santa Teresa, localizada a 6,5km do santuário de Machu Picchu, em 17 de dezembro. O rapaz começou a trabalhar em um restaurante em troca de comida e estadia. No dia 21, teria saído para fotografar a região e não voltou mais.

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