O programa, que tem duração de cinco meses, começa todos os anos em abril. Os interessados em participar devem realizar uma prova de proficiência em inglês. Os aprovados são divididos em turmas e passam a ter aulas on-line com professores americanos. Facebook, hangouts do Google e Top Notch (uma plataforma para exercitar a gramática) são as plataformas utilizadas nesse primeiro contato.
Após dois meses em contato on-line, os professores viajam para o país e convivem com os alunos durante um mês. Anna Victória Ronska, 15 anos, aluna do 2; ano, acredita que a interação com novos amigos, a mistura de culturas e as brincadeiras tornam o aprendizado mais divertido. Ela explica que nessa fase é possível ter uma noção real do programa.
Na terceira etapa, os professores voltam para os Estados Unidos e o contato volta a ser realizado on-line. Ao término, os alunos que se destacaram viajam para os Estados Unidos por duas semanas para uma etapa de imersão. "Eu quero fazer mestrado e doutorado na área de direito e quero escrever artigos durante a graduação. O inglês vai me ajudar muito. Minha mãe não teve a oportunidade de me colocar em um curso, então essa é uma oportunidade muito boa", revela a aluna do 1; ano Thaylla Aquiló, 15 anos.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, acredita que o programa mostra o caráter vivo da língua e proporciona o conhecimento de uma forma alegre e rica. "É para conhecer que eu vim aqui. Da parte do governo, nós temos interesse em todas as experiências boas para que possamos aprender com elas", afirmou.