Correio Braziliense
postado em 02/03/2020 19:36
No último sábado (29), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, respondeu a um seguidor nas redes sociais, que questionou sobre presença da história da China e do candomblé nos livros de história atuais, que “Temos que limpar aos poucos. Já vai melhorar bem. Próximo ano já deve estar quase tudo limpo”. A contratação dos livros é feita por triênio, terminando em 2020.

A resposta causou polêmica na internet. “"Limpar"? Candomblé se tornou sujeira?”, disse um internauta, “Que absurdo... ministro, se houver possibilidade, entregue a pasta do ministério e, com isso, limpe dos nossos futuros livros de história esse período lamentável de nosso país onde as pessoas perderam o mínimo do bom senso e respeito entre si.”, indagou o outro, pedindo a demissão de Weintraub.
A declaração vai de acordo com as propostas do governo, já que em janeiro, o presidente Jair Bolsonaro já havia declarado que os livros didáticos “têm muita coisa escrita”, e que sua gestão pretendia suavizá-los.
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